O ministro Paulo Guedes vem defendendo a necessidade de taxação das operações feitas por Pix considerando apenas as operações realizadas por pessoas jurídicas inicialmente, segundo o ministro o valor da nova tributação pode chegar a 0,2% aproximadamente sobre o valor de cada transação.
O projeto de taxação está dentro da proposta de reforma tributária do ministro, vem sendo chamado de "CPMF digital " já que lembra o velho imposto sobre transações financeiras criado em 1996.
A grande discussão é que essa tal taxação poderia afetar diretamente o uso das operações digitais levando em consideração que a ideia principal do banco central é de diminuir a circulação de dinheiro físico,já essa taxação pode levar ao efeito contrário. No início de setembro o banco central anunciou a criação de uma moeda virtual que seria uma nova versão do real.
Além do projeto ir em contramão as propostas do banco central desestimulando as operações virtuais, mesmo que seja tributado apenas operações de pessoas jurídicas o consumidor final pode acabar pagando a conta, pois as empresas precisariam repassar essa tributação ao consumidor final levando em consideração o aumento de carga tributária.
Caroline Rodrigues Moreira, Formada em Administração de Empresas pela Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte e Especialista em Gestão Tributária pela Faculdade Una. Atualmente Caroline faz parte da equipe fiscal de um Escritório Contábil.
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