A Educação é um tema que ocupa grande parte das minhas reflexões, seja pelo meu lado materno, seja pelo profissional. Ao longo da minha trajetória enquanto professora, sempre me inclinei a pensar no papel da escola. Para além da questão pedagógica, a escola é um lugar social, que promove, dentro e fora dos muros, interações prazerosas e gratificantes. Entretanto, tal estrutura precisou ser reorganizada e o lado social da escola foi afetado.
Em um piscar de olhos, a escola perdeu seu espaço físico e conhecemos uma nova realidade educacional: o ensino remoto. As salas de aula foram substituídas pela sala de casa, desafiando alunos, pais, professores, coordenadores e gestores. Além disso, a condição de confinamento potencializa os desafios enfrentados há pouco mais de um ano.
Não obstante, pode-se dizer que a dedicação, a resiliência e a persistência do professor no Brasil são aspectos de maior importância neste período. Mesmo diante de tantos desafios, eles têm se desdobrado para desempenhar o seu papel com maestria, adaptando-se às tecnologias e diversificando o fazer docente. Ao mesmo tempo, os alunos têm tido a oportunidade de desenvolver habilidades como a autonomia, antes tão desejada.
Apesar de algumas adaptações, a diversidade das escolas, das famílias e dos alunos continuam contribuindo para a manutenção das desigualdades, as quais já existiam em um contexto não emergencial e foram acentuadas na pandemia. Nesse contexto, percebem-se impactos em avaliações como o ENEM, por exemplo, e é difícil prever a extensão do problema para os estudantes de todas as idades a longo prazo.
O número de alunos que estão sem aulas no Brasil, sem contato com os professores é muito expressivo: mais de 5 milhões, segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Se antes o ensino já inspirava grandes reflexões, agora torna-se iminente a tomada de medidas que reduzam os impactos na educação, enquanto o mundo luta contra o avanço de uma pandemia global.
Diante desse cenário, surgem dúvidas, debates sobre o velho e o atual modelo de educação, realizado por intermédio das tecnologias. Como será este processo? Quanto isso pode afetar a vida escolar dos nossos filhos? A aprendizagem desses alunos tem sido significativa nesse espaço? Tais aspectos dependem de inúmeros fatores e falaremos sobre eles mais à frente.
De uma coisa estou certa: a escola como conhecemos antes nunca mais será a mesma e estaremos juntos aqui para pensar nesse processo. Espero que você, caro(a) leitor(a), sinta-se convidado(a) a dedicar um olhar A+ sobre educação comigo!
Renata Antunes Fogaça, formada em Letras - Licenciatura da Língua Portuguesa, Especialista em gramática da Língua Portuguesa e Especializanda em Neuroeducação. Renata é proprietária da Escola Lição A+ em Itabirito/MG e referência em ensino no município.
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