Estudar ainda é um desafio para muita gente. Você já parou para pensar quantas horas passou tentando ler livros, artigos e textos para entender algum assunto, mas, no final, sentiu que não aprendeu nada? Esse método é uma herança da escola tradicional, que parte do estudo passivo para avaliar o aluno. Será que apenas leituras e resumos são o suficiente para assimilar os conhecimentos e aplicá-los no dia a dia? Para alguns teóricos, a resposta é não.
De acordo com a Pirâmide de Aprendizagem de William Glasser, as atividades ligadas à aprendizagem ativa, as quais dependem do protagonismo do aluno – como debate, prática, interpretação, expressão, elaboração, entre outras – são capazes de proporcionar um aprendizado de 70 a 95%. Já as práticas associadas ao aprendizado passivo – como ler, escutar e ver – podem alcançar um aprendizado entre 10% e 50%.
Quando ensinamos algo a alguém, colocamos nosso conhecimento em prática. Você já deve ter ouvido falar que a utilização de métodos, como a prática de exercícios, a realização de simulados e a formulação de resumos com suas próprias palavras são eficazes. Isso ocorre porque você se vê obrigado a aplicar a teoria, utilizando do estímulo para retomar ao que foi estudado. O mesmo acontece ao ensinar as pessoas o conteúdo aprendido.
Analisando a pirâmide de Glasser, percebe-se que, para o teórico, esse seria o método de estudo mais funcional. Isso porque, ao explicar algo para alguém, você utilizará recursos que aprendeu e poderá ensinar da maneira que entendeu a matéria (é o que acontece com um professor, por exemplo). Uma coisa é ter algo em mente e outra é expressar isso. Ao tentar fazê-lo, é possível perceber, ainda, se você entendeu mesmo o conteúdo.
Embora existam ainda muitas dúvidas quanto ao estudo de Glasser, variar os estímulos e assumir uma postura mais ativa no processo de aprendizagem podem ser boas apostas para melhorar o desempenho nos estudos. Para colocar esta estratégia em prática, você pode reunir os amigos e montar um grupo de estudos. Além disso, você também pode ensinar para si mesmo em voz alta, um excelente recurso em tempos de pandemia, não é mesmo?
Renata Antunes Fogaça, formada em Letras - Licenciatura da Língua Portuguesa, Especialista em gramática da Língua Portuguesa e Especializanda em Neuroeducação. Renata é proprietária da Escola Lição A+ em Itabirito/MG e referência em ensino no município.
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