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O que ainda não aprendemos sobre as “metodologias ativas”

Sala de aula invertida, gamificação, ensino híbrido: estratégias para a aprendizagem ativa

27/05/2021 18h24
Por: Redação Fonte: Renata Antunes Fogaça
O que ainda não aprendemos sobre as “metodologias ativas”

Durante muitos anos, as escolas utilizavam técnicas tradicionais de aprendizagem, como aulas expositivas, em que o ensino era verticalizado: o professor “ensinava” e o aluno “aprendia”. De um tempo para cá, o tema  “metodologias ativas” tem sido abordado com frequência nos cursos de formação continuada para professores. Essas são estratégias aplicadas em sala de aula, por meio de práticas pedagógicas, as quais permitem que os alunos sejam protagonistas do seu processo de aprendizagem. Entretanto, esse conceito tem sido superestimado pelas instituições de ensino regulares, uma vez que os desafios enfrentados pelo corpo docente para a sua implementação ainda são constantes.

            Que as metodologias ativas são capazes de contribuir para um ensino/aprendizagem eficaz todos já sabem, mas sua aplicabilidade em uma sala de aula tradicional ainda enfrenta percalços. Apesar dos investimentos em cursos e recursos realizados nas escolas, sejam elas privadas ou públicas (nestas são raros), a aplicação dessas estratégias só será efetiva por meio de uma mudança da cultura escolar. Oferecer uma estrutura excelente não é, portanto, suficiente: é necessário estabelecer um espaço de reflexão do corpo pedagógico e de experimentação das práticas.

Contudo, essa necessidade esbarra em problemas já conhecidos: a falta de tempo do professor para planejar estratégias, uma vez que sua carga horária é preenchida por aulas; a cobrança das instituições e das inspetorias pelo cumprimento dos conteúdos previstos, os quais não são poucos; a aplicabilidade do conteúdo ensinado (tema dos próximos textos); o  nível e o ritmo dos alunos, que, em sua maioria, não são os mesmos; as avaliações e seu papel formativo. Dessa forma, ainda que algumas tentativas de utilização das metodologias tenham sucesso, no ensino, ainda tradicional, elas perdem valor, pois as avaliações e os resultados dos alunos ainda são pautados na memorização do conteúdo.

Dessa forma, pode-se perceber que essa mudança pedagógica é difícil, requer tempo e deve ser abraçada por toda a escola, bem como pelas diretrizes curriculares. Mais que isso, ela é necessária, visto que a evolução da tecnologia trouxe novas demandas dos alunos e grandes transformações de comportamento. Assim, as metodologias ativas cumprirão o seu papel, otimizando a aprendizagem, motivando os alunos e tornando mais fácil sua adaptação aos diversos conteúdos.  

 

Renata Antunes Fogaça, formada em Letras - Licenciatura da Língua Portuguesa, Especialista em gramática da Língua Portuguesa e Especializanda em Neuroeducação.  Renata é proprietária da Escola Lição A+ em Itabirito/MG e referência em ensino no município.

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