A Polícia Penal do Paraná (PPPR) recebeu da Justiça Federal nesta quinta-feira (21) dez novos veículos que ficarão à disposição da Divisão de Monitoração Eletrônica (DME), sendo um automóvel para cada regional administrativa da PPPR, além de uma van que será utilizada como um escritório móvel em todo o Estado, com possibilidade de ser deslocada para Paranaguá durante a temporada.
A cerimônia de entrega foi na sede da Divisão de Monitoração Eletrônica, em Curitiba. O investimento foi R$ 1,2 milhão.
São sete veículos Renault Sandero e dois Renault Duster, além da van, que atenderão demandas dos Postos Avançados de Monitoração (PAM) da DME, referentes à fiscalização de pessoas monitoradas, atendimento em hospitais, casas de recuperação e fiscalização in loco.
Para o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, a chegada dos novos veículos representa um momento muito importante para o sistema prisional do Paraná. “Esta entrega de viaturas é uma conquista para cada servidor que participa no dia a dia fazendo a fiscalização. O modelo de monitoração eletrônica do Paraná atualmente é referência para todo o País”, enfatiza.
A DME elaborou e apresentou um projeto à Justiça Federal especificando a área de atuação e a necessidade do uso destes automóveis. Atualmente, são atendidas 14,2 mil pessoas monitoradas.
O diretor-geral da Secretaria de Segurança Pública, coronel Adilson Luiz Lucas Prusse, elogiou a gestão da PPPR no que se refere ao tratamento penal. “A Secretaria tem um papel fundamental para estruturar cada vez mais a atividade da Polícia Penal e estamos aqui para prestar todo o apoio necessário para que este trabalho continue sendo um modelo de gestão”, afirma.
“Essa destinação de veículos foi uma ação conjunta de vários juízos do Estado, a partir de recursos provenientes de penas de prestação pecuniária. É muito satisfatório verificar o cumprimento destas penas, que está sendo revertido em prol da sociedade, em benefício da segurança pública, trazendo maior eficiência ao cumprimento das penas e também da fiscalização de medidas cautelares”, enfatizou a juíza federal Carolina Moura Lebbos.
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