A Secretaria de Saúde (Sesacre) participou na manhã desta segunda-feira, 29, de uma audiência pública para tratar sobre os centros de referência em Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A ocasião reuniu deputados, vereadores, gestores estaduais e municipais e representantes do Ministério Público, de associações ligadas à causa e da sociedade civil.
“Nós cadastramos habilitações junto ao Ministério da Saúde, para fazer uma arrecadação maior de recursos e ampliar nossa rede de assistência. Esse cuidado é compartilhado entre as esferas municipais, estadual e, com as emendas parlamentares, a nível federal também. A nossa intenção é levar assistência aos familiares, garantindo, assim, uma rede de apoio”, declarou o secretário de Saúde, Pedro Pascoal.
De acordo com o deputado federal Eduardo Velloso, as bancadas estadual e federal estão unidas, trabalhando para a ampliação do acesso da população ao diagnóstico e tratamento do autismo. “É importante destacar que cada pessoa com o transtorno do espectro autista é única, com suas próprias habilidades, desafios e necessidades. Esse é o nosso papel, como parlamentares que ajudam a gestão, garantir que essas pessoas sejam incluídas socialmente”, disse.
Para a presidente da Associação Família Azul do Acre, Heloneida Gama, o envolvimento dos deputados e gestores é primordial para a causa. “Graças a Deus, hoje nós temos cinco neuropediatras no estado do Acre. Temos que agradecer essa evolução, mas temos, também, que continuar provocando. Estamos aqui pelo autismo. Pelos dados do Centro Internacional de Deficiências dos Estados Unidos, a cada 36 crianças nascidas uma é autista”, pontuou.
A coordenadora estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Sóron Steiner, apresentou aos participantes um diagnóstico situacional dos serviços especializados em TEA, que estão disponíveis no Acre. “Hoje, além do Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco, que acaba sendo referência para o resto do estado, a Sesacre está pleiteando, junto ao Ministério da Saúde, um CER II em Brasileia, que será referência para o Alto Acre e o CER III do Juruá, que já está em fase de implantação” anunciou.
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