Nesta quarta-feira, 24, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre), capacitou cerca de 16 profissionais da pasta de Mâncio Lima sobre Manejo Clínico, Epidemiológico e Laboratorial da Leptospirose, doença causada pela bactéria leptospira, e comumente transmitida pela urina de ratos para humanos e animais.
Na sede da Câmara de Vereadores do município, o Estado atuou para qualificar o atendimento ao paciente que chega na Unidade Básica de Saúde (UBS) e no hospital local com sintomas da doença, que apresenta aumento vertiginoso de casos notificados e de internações, após o período de inundações dos mananciais da região.
Na pauta, o manejo clínico, o tratamento e a notificação da leptospirose, conceitos, contágio, sintomas, diagnóstico e a confirmação laboratorial da doença, a apresentação do fluxo de atendimento e manejo do paciente, a importância da atuação das equipes de vigilância epidemiológica diante dos casos suspeitos de leptospirose, além da apresentação da microaglutinação, que é o novo protocolo usado pelo Estado para encerrar casos confirmados da enfermidade.
A chefe do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) em Cruzeiro do Sul, Milena Lopes, fala da importância da ação de enfrentamento ao agravo. “Desde janeiro deste ano, quando os rios da regional elevaram os seus níveis, a Coordenação Regional de Saúde do Juruá, Tarauacá e Envira atua em parceria com a Vigilância em Saúde para apoiar os municípios. Em Mâncio Lima, realizamos reuniões desde o início da semana, em que pactuamos medidas, realizamos orientações técnicas e retiramos dúvidas dos agentes”, ratificou.
O município agradece a parceria, que mais uma vez faz toda a diferença na vida dos quase 20 mil habitantes da cidade mais ocidental do país.
“O trabalho em conjunto com o Estado colabora para que realizemos ações de educação em Saúde e de orientações necessárias nas regiões em que surgem os casos. Agradecemos o auxílio do governo”, destacou Joice Gonçalves, gestora da pasta de Saúde de Mâncio Lima.
O Cievs orienta a população acreana sobre os cuidados para evitar o contágio com a doença.
Veja as principais dicas:
• Realizar limpeza do lar e do quintal para eliminar a presença de roedores;
• Evitar beber água não tratada e contato com água de enchentes;
• Usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e luvas ao manipular esgotos;
• Usar hipoclorito para tratar água para consumo humano;
• Buscar assistência médica ao apresentar os sintomas da doença, que são febre e dores de cabeça e no corpo;
• Ficar atento ao período de incubação da doença, que em média é de 7 a 30 dias.
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