É tempo de celebrar as raízes, a tradição, a cultura indígena acreana. Nesse 19 de abril – Dia do Índio, o governo do Estado renova o compromisso com os povos da floresta.
Assim, por meio da Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo (Seet) vem buscando fortalecer o etnoturismo (turismo em terras indígenas), perpetuando o conhecimento e os costumes indígenas.
Pensando em ampliar os investimentos nas aldeias, o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo Indígena está sendo elaborado, junto às comunidades indígenas do Acre.
O estudo, fruto do convênio firmado entre a Secretaria de Empreendedorismo e Turismo e a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, visa ser o balizador do etnoturismo acreano.
“O plano facilita a captação de recursos e a organização deles. O etnoturismo já acontece no estado, mas queremos estruturá-lo cada vez mais, de modo a atrair mais turistas e captar recursos, via governo federal, para investimento nas aldeias”, reforça o secretário de Estado de Empreendedorismo e Turismo, Jhon Douglas da Costa.
A iniciativa atenderá 43 aldeias e 15 povos indígenas.
No Acre, existem 34 terras indígenas reconhecidas pelo governo federal e distribuídas entre 11 dos 22 municípios acreanos. Muitas delas já recebem turistas.
A terra indígena do Baixo Rio Envira (Aldeia São Francisco), localizada a 1h de barco do município de Feijó, trajeto exuberante com bela paisagem navegando o Rio Envira, é composta por 19 famílias dos Povos Huni Kui.
É um povo acolhedor, que tem muito prazer em mostrar a sua cultura, os seus rituais e a sua história para os visitantes.
Aldeia Morada Nova dos povos Shanenawa, no município de Feijó, estado do Acre, distante 360km da capital Rio Branco, na margem esquerda do Rio Envira. Shanenawa significa “povo do pássaro azul”.
O Festival Nuke Manuti Peyrani Shanenawa proporciona aos visitantes várias atividades tradicionais com uso das medicinas sagradas como: pacari (oração em forma de cânticos, uni (ayahuasca), nawe putu (rapé), fetxeshti (colírio), Kampo (medicina do sapo), pintura corporal com desenhos ancestrais e uma linda exposição de artesanatos tradicionais.
A terra indígena Colônia 27 (Aldeia Pinuya), localizada a 5 km do município de Tarauacá, com acesso terrestre, a 410 km da capital Rio Branco, é referência no Acre quando o assunto é reflorestamento e sustentabilidade.
Conheça as belezas naturais, os encantos e as sagradas medicinas Betxe Shekea (colírio), Nixi Pae, Reshke (rapé), Raukui (banho de ervas sagradas) e Kampum (Kambô), que trazem curas para o corpo, espírito e pensamento.
A Aldeia Recanto Verde está localizada a oito horas de barco do município de Mâncio Lima, subindo o Rio Moa. O aeroporto mais próximo fica na cidade de Cruzeiro do Sul, a 30km de Mâncio Lima, no Acre, trajeto de muita beleza natural e uma vida selvagem ativa.
Os visitantes que chegam na aldeia têm o privilégio de participar das cerimônias tradicionais com Medicina da Floresta Amazônica.
A Aldeia Recanto verde é o portal de entrada para o santuário ecológico e místico Parque Nacional da Serra do Divisor, localizado no extremo oeste da região norte do Brasil, que faz divisa com o país vizinho Peru.
Aldeia Shane Kaya, da etnia shanenawa, liderada pelo cacique Naynawa, é um local de pura beleza natural, muita energia ancestral e com acesso terrestre.
Faz parte da Terra Indígena Katukina/Kaxinawá, localizada no município de Feijó (AC), distante 360 km de Rio Branco, a capital do Acre.
Com 26,8 mil hectares de floresta exuberante, a Shane Kaya é um ambiente exemplar de inovação, educação ambiental e desenvolvimento sustentável.
É uma oportunidade de vivenciar uma experiência única e inesquecível, especialmente quem busca paz e amor, pois contará com o suporte dos rituais ancestrais do povo Shanenawa.
Localizada no Rio Envira, distante meia hora de barco da cidade de Feijó, a Comunidade Indígena Paredão possui 150 indígenas que são bastante hospitaleiros e gostam de mostrar a sua cultura com seus cânticos, danças, pinturas corporais, rituais e pajelanças.
Aldeia de povo acolhedor e hospitaleiro, localizada em Mâncio Lima, com acesso terrestre (8km de ramal). O festival promove um momento de conexão entre o homem e a floresta.
Os visitantes terão momentos e vivências únicas, como o banho de igarapé com medicinas para limpeza do corpo, pintura corporal, cerimônia espiritual, caminhada na floresta, contação de histórias tradicionais, danças e apresentações.
O povo indígena Yawanawá celebra a sua cultura por meio do Festival Mariri, na Terra Indígena do Rio Gregório, próxima à cidade de Tarauacá, no estado do Acre. O acesso à aldeia se dá por via terrestre e fluvial, já que ela fica localizada às margens do Rio Gregório.
Para os Yawanawá, o Mariri constitui um conjunto de manifestações culturais e espirituais em referência, respeito e memória dos rituais milenarmente realizados por seus ancestrais.
Nas cabeceiras do Rio Gregório acontece o Festival Yawanawá, que, por meio de ritos, cânticos e danças, busca promover, entre os presentes, curas, paz espiritual e autoconhecimento. O acesso se dá pelo Rio Gregório, são entre seis a oito horas de barco.
AyshawãExpedições e Turismo: 55 (68) 99912-0962.
Maanaim Turismo: 55 (68) 99971-3232.
Vivacre: 55 (68) 999304040.
Visando atrair os olhares do mundo para a Amazônia e para o etnoturismo, a Seet, em parceria com as Rotas Amazônicas Integradas (RAI), realiza o I Encontro Internacional de Etnoturismo da Amazônia, nos dias 20 e 21 de maio, no Teatro Hélio Melo. Fazem parte da RAI, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O Acre integra a RAI, grupo de trabalho organizado pelos gestores dos estados da Amazônia. Em conjunto, os 7 estados visam divulgar e fortalecer o turismo da região.
Este ano, o eixo trabalhado será o etnoturismo. E o Acre foi escolhido para sediar este evento, por atuar fortemente neste segmento.
A ideia é envolver os países vizinhos e apresentar culinária, artesanato e toda a grandiosidade da cultura indígena do Acre.
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