A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou, nesta sexta-feira, 5, a interdição das áreas de cultivo de moluscos de Caieira da Barra do Sul e Taperinha, em Florianópolis, devido à alta concentração da ficotoxina ácido ocadaico. Nessas localidades está proibida a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
A interdição é necessária quando é detectada uma concentração de ficotoxina ácido ocadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Áreas liberadas
As localidades de Enseada do Brito e Maciambu, em Palhoça, estão liberadas e está permitida a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o único estado do país que monitora permanentemente as áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.
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