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Servidoras da Maternidade Odete Valadares relatam laços afetivos com o hospital

Prestes a completar 70 anos, unidade da Fhemig marca gerações com seu cuidado humanizado

19/03/2025 18h02
Por: Redação Fonte: Secom Minas Gerais
Francis Campelo / Fhemig
Francis Campelo / Fhemig

“A Maternidade Odete Valadares não é apenas o meu local de trabalho, ela faz parte da minha história e da história da minha família”, afirma Ana Carolina Moreira Valle, gerente assistencial da unidade. Prestes a completar 70 anos, a maternidade da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) já trouxe milhares de crianças ao mundo e segue cuidando de gerações inteiras. Ana Carolina é uma das muitas servidoras que têm um vínculo com o hospital que vai além do profissional. Ela iniciou sua trajetória como enfermeira na unidade em 2007.

“Aqui foi o meu primeiro emprego. Quando contei aos meus pais, descobri que os dois haviam nascido na maternidade. Foi muito emocionante e me fez ter um carinho ainda maior pelo lugar”, relata. Para ela, fazer parte dessa história é gratificante. “Tudo que sei hoje aprendi aqui. Iniciei na terapia intensiva e também aprendi sobre gestão”, destaca.

Ludmila Rodrigues / Crédito: Francis Campelo
Ludmila Rodrigues / Crédito: Francis Campelo

A técnica de enfermagem Adriana Santos Ribeiro Rodrigues também tem uma relação especial com a maternidade. Nascida na unidade em 1976, ela passou a integrar a equipe em 2011. “Adoro trabalhar aqui. Espero continuar contribuindo com a assistência humanizada, para que as pacientes tenham sempre experiências positivas no parto”, afirma.

Dor transformada em amor

Ludmilla Rodrigues Coelho Thomaz, nutricionista da maternidade desde 2014, também tem um laço afetivo com a unidade, onde nasceu. Apesar de não poder ter filhos, ela encontrou no trabalho uma forma de transformar sua dor em acolhimento. 

“Convivo com mães e bebês o tempo todo. Mesmo tendo infertilidade, consegui canalizar esse sentimento para o cuidado e a atenção nutricional às gestantes e às mulheres com endometriose no ambulatório”, conta.

O desejo de trabalhar na Odete Valadares surgiu ao saber que nasceu ali, além do reconhecimento da unidade como referência no estado. “Admiro muito o cuidado e a assistência de qualidade das nossas equipes, mesmo em situações adversas”, afirma. Ela ainda guarda com carinho seu cartão de alta do hospital.

Hoje, Ludmilla celebra sua trajetória dedicada ao cuidado materno-infantil e à saúde pública. “A maternidade completa 70 anos de uma história que se mistura com a de tantas vidas, incluindo a minha, que começou aqui em 1981. Desejo que continue sendo referência em acolhimento, qualidade e humanização, garantindo o direito de nascer com dignidade. Que essa trajetória seja sempre fortalecida, com respeito aos trabalhadores e à população, que tanto precisa deste serviço essencial.”

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