Com o voto favorável de 12 deputados distritais, cinco contrários e duas abstenções, o nome de Cleber Monteiro Fernandes, indicado pelo GDF para ocupar o cargo de diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), foi aprovado pela Câmara Legislativa na sessão ordinária desta terça-feira (18).
Os parlamentares de oposição ao governo, mesmo sem fazer críticas ao novo diretor, que acompanhou a votação no plenário, condenaram o modelo de gestão de saúde pública empreendido pelo instituto, que é responsável pelo Hospital de Base, Hospital de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Gabriel Magno (PT), que votou contra, por exemplo, lembrou que este será oitavo presidente do Iges-DF em seis anos. “Não resta dúvida de que o modelo não dá conta. Virou sinônimo de crise da saúde”, afirmou. Fábio Felix (Psol), que também votou não, reforçou: “É contra o modelo, não a pessoa”.
Nesta segunda-feira (17), Cleber Monteiro Fernandes foi sabatinado, por cerca de quatro horas, pela Comissão de Saúde da CLDF . Hoje, a presidente do colegiado, deputada Dayse Amarilio (PSB), disse que é chegado o momento de discutir a volta das unidades de saúde administradas pelo Iges-DF para a SES. Ainda dirigiu críticas ao instituto, a deputada Paula Belmonte (Cidadania), que citou “interferência política”; assim como Chico Vigilante e Ricardo Vale, ambos do PT, que se abstiveram de votar.
Por outro lado, a bancada governista apoiou o diretor do Iges-DF e declarou acreditar em melhorias que serão perceptíveis durante a nova gestão. “Tenho certeza de que o modelo vai dar uma alavancada”, apostou o deputado Wellington Luiz (MDB), presidente da Câmara Legislativa, seguido pelos deputados Pastor Daniel de Castro (PP), Jaqueline Silva (MDB), Rogério Morro da Cruz, Hermeto (MDB) e Pepa (PP).
Marco Túlio Alencar - Agência CLDF
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