Em 2024 o Governo de Minas realizou 308.015 atendimentos em seis programas das Políticas de Prevenção Social à Criminalidade, com atuação em diversos municípios do estado. Trata-se do maior índice apresentado desde que os dados passaram a ser contabilizados sistematicamente, em 2017.
Os atendimentos são diversificados: individuais, coletivos, oficinas, projetos locais, de circulação, entre outros. O resultado reflete o compromisso com um modelo de segurança pública inovador, confiante na segurança cidadã e nas ações de prevenção, desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) , por meio de sua Subsecretaria de Prevenção Social à Criminalidade. Uma abordagem que permite uma segurança mais eficiente para toda a população.
Diversidade e descentralização
Para a subsecretária de Prevenção Social à Criminalidade, Christiana Dornas Rodrigues, o modelo de gestão adotado, em parceria com o Instituto Elo, tem sido fundamental para o crescimento dos programas. "Eu considero de extrema importância a execução descentralizada e adaptada às demandas regionais, sempre assegurada por um rigoroso sistema de monitoramento e avaliação, garantindo a eficiência no uso dos recursos públicos e elevando a qualidade dos serviços prestados”.
Os programas
Dia 15/1 a população passou a contar com mais um programa de prevenção à criminalidade, o Proteja Minas, voltado à prevenção e ao enfrentamento à violência contra a mulher. Com o lançamento, foi para um total de sete programas de prevenção.
Entre as outras seis iniciativas, destacam-se o Fica Vivo!, voltado para o controle e a redução de homicídios. Jane Cristiane Pereira Campos é analista do programa no Aglomerado Cabana do Pai Tomás, em Belo Horizonte. "Sou realizada com o meu trabalho, por todos os vínculos, Não sei o que seria da minha vida se não fosse o Fica Vivo!, já que aprendo todos os dias com os jovens do território Cabana do Pai Tomás".
O Programa Mediação de Conflitos (PMC) atua na mediação e prevenção da violência letal, enquanto o Programa Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) oferece alternativas penais e atendimento às pessoas custodiadas. O Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional (PrEsp) e o Se Liga são focados no atendimento de egressos do sistema prisional e socioeducativo, já o Selo Prevenção Minas fortalece a atuação integrada entre os poderes municipais.
Dedicação
As políticas de prevenção à criminalidade em Minas Gerais tiveram início em 2003 e, ao longo desses 22 anos, conta com o empenho e a paixão dos profissionais que atuam na ponta diretamente com públicos como jovens de 12 a 24 anos, mulheres vítimas de violência ou sob risco, homens agressores e egressos do sistema prisional.
A gestora Amanda Cristina Oliveira é uma das representantes desta dedicação. Começou em 2015, como analista social do PrEsp e da Ceapa em Uberaba e, em 2018, passou a ser gestora. “Toda nossa construção é feita com o outro e não para o outro. Meus olhos continuam brilhando com a prevenção e fomento isto na equipe”, revela.
Maria de Fátima Gonçalves é oficineira de artesanato e costura no Palmital, em Santa Luzia. “Eu me sinto fortalecida como mulher junto com as atendidas no grupo da oficina”, diz Maria de Fátima, que trabalha com mulheres de 27 a 86 anos.
Os endereços das unidades de atendimento estão disponíveis do site da Sejusp .
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