Em 2024, a Black Friday segue a tradição americana de acontecer na última sexta-feira do mês de novembro, um dia após o Dia de Ação de Graças, em 29 de novembro. E a expectativa é alta, só este ano o faturamento pode ser de R$ 9,3 bilhões no Brasil, de acordo com o Panorama do consumo Black Friday 2024, pesquisa feita pelo grupo Globo.
Ainda de acordo com os dados do Globo, 50% dos consumidores entrevistados já antecipam as pesquisas e se organizam em busca dos valores justos, sendo 20% um mês antes e 27% até três meses antes.
Com isso em mente, diversas empresas estão iniciando suas ofertas de Black Friday com até um mês de antecedência, uma prática crescente no Brasil aplicada por grandes players do mercado.
O movimento atinge o calendário não só de lojistas, mas também de atacados online, que vendem para outros revendedores.
“Não podemos deixar de suprir as propagandas da Black Friday de nossos parceiros lojistas na época mais importante de vendas”, comenta Rodrigo Henal, especialista em SEO da FuturaIM, gráfica online com foco em impressos personalizados.
O Panorama também traça uma lista dos principais meios de busca dos consumidores, respectivamente: sites de busca, site ou aplicativo da loja ou pessoas que vão diretamente na empresa em que mais confiam.
A Pesquisa de Intenção de Compra da Wake também captou algo semelhante: 58,2% dos brasileiros pretendem comprar em e-commerce, 47,8% em marketplaces e 44,3% em aplicativos de compra.
Levando isso em conta, Henal destaca os anúncios em redes sociais, a otimização das páginas e os descontos pelo aplicativo como formas de atrair o público no online.
Ele também acredita que os pontos de venda não podem ser deixados de lado na divulgação.
“O marketing impresso ainda tem sua importância, para chamar atenção do consumidor que passeia pela rua e dá de cara com o anúncio da Black Friday, um banner com um texto chamativo faz toda diferença”, destaca ele, e continua: “essas são, com certeza, estratégias importantes para quem deseja atrair o público e garantir uma data lucrativa”.
Mesmo com a crescente digitalização do consumo, existem consumidores que vão atrás das lojas físicas em busca de produtos com mais desconto e a possibilidade de retirá-los na hora.
Foi o que demonstrou a pesquisa do EY Future Consumer, com mais de 30.000 entrevistas feitas em 30 países: 57% valorizam ver e sentir o produto antes de decidir pela compra, enquanto 32% desejam atendimento offline.
Na Black Friday 2024, esse movimento deve ganhar ainda mais tração pois a procura é constante. Banners, wind banner - um produto que ficou popular nas Eleições - faixas e até mesmo sacolas são exemplos de peças e impressos que, personalizados com a temática do evento, ajudam a marcar a mente do consumidor antes mesmo da data.
“Temos a tarefa, como gráfica, de colaborar para a divulgação plena das novidades e ofertas deste evento e estamos ansiosos para o resultado que esse período trará”, finaliza Henal.
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