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'É preciso recuperar a autoestima do brasileiro', afirma Tasso

Senador foi o primeiro entrevistado de grupo que ouvirá possíveis candidatos à Presidência nas eleições de 2022

20/06/2021 20h00
Por: Redação Fonte: R7
Encontro virtual de empresários e políticos com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) - (Foto: Divulgação)
Encontro virtual de empresários e políticos com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) - (Foto: Divulgação)

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou neste domingo (20) que a autoestima do brasileiro nunca esteve "tão baixa" é que preciso recuperá-la. Jereissati foi o primeiro entrevistado do grupo Parlatório, que promoverá seminários com possíveis candidatos para as eleições presidenciais de 2022, com vistas a uma "terceira via" para o comando do país. O projeto tem curadoria do ex-presidente Michel Temer.

Tasso afirmou que o discurso que precisa ser feito é a de recuperar a autoestima do brasileiro e o respeito no mundo por meio de uma "política consistente, integrada com visão mundial de meio ambiente e de saúde, e concretizar isso através de políticas públicas".

O senador afirmou que percebe um grande número de pessoas com formação superior querendo deixar o país. "A quantidade de pessoas que eu conheço que estão querendo se mudar pra Europa e Estados Unidos é muito grande. Os jovens só pensam em se mudar", disse.

Forças Armadas

Tasso afirmou que as Forças Armadas, como instituição de estado, e não de governo, precisam cumprir seu papel de defender a Constituição. Ele criticou a decisão do Exército de não punir o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por participar de ato com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Por lei, militares não podem participar de eventos políticos.

"Disciplina e hierarquia foram quebradas. O silêncio das Forças Armadas intranquilizaram o país e o meio político", afirmou.

Entrevistas

Fazem parte do grupo de discussões do grupo Parlatório representantes do empresariado como Jorge Gerdau, Abílio Diniz, Elie Horn e Rubens Menin. Estão presentes também artistas, pensadores e dirigentes dos maiores hospitais do país.

Deverão ser chamados para entrevistas nas próximas semanas nomes como os governadores João Doria e Eduardo Leite, do PSDB, o ex-juiz Moro, e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

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