O senador Jorge Seif (PL-SC), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (7), destacou a importância de audiência pública promovida na Comissão de Meio Ambiente (CMA), também na terça, na qual foram discutidos os desafios na gestão dos resíduos sólidos no Brasil. Ele salientou a importância do debate neste momento em que o Rio Grande do Sul enfrenta os impactos das mudanças climáticas.
— Tem tudo a ver com o momento do Rio Grande do Sul, porque os rios acabam ficando com lixo. Tem a questão das mudanças climáticas, e ali vários representantes do setor público, do setor privado, secretários do governo federal mostraram algumas iniciativas. Precisamos ver exemplos que vêm lá do exterior, vêm da China, vêm da Índia, da própria Europa, dos Estados Unidos, que é a utilização de resíduos sólidos que não têm reciclagem para transformação em energia elétrica — disse.
No discurso, Seif também criticou a criação do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (SPVAT), antigo DPVAT. Ele defendeu a necessidade de discutir alternativas que não aumentem a carga tributária dos brasileiros, como a reforma administrativa e o controle dos gastos públicos. O senador pediu apoio dos colegas parlamentares para rejeitar o novo imposto.
— Isso é mais um imposto nas costas do brasileiro. Nós somos a favor da liberdade econômica. Quer fazer seguro? Faça. Não quer? Não faça. O brasileiro vai pagar, só em 2024, com esse retorno do DPVAT, R$ 3,5 bilhões — enfatizou.
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