Com 133 milhões de NFEs (Notas Fiscais Eletrônicas) emitidas, o comércio atacadista de medicamentos liderou a economia no ano de 2020, que apresentou crescimento geral de 12,95% de notas emitidas em comparação com 2019. Em números absolutos foram mais de 3 bilhões de NFEs emitidas no ano passado, totalizando um valor de R$ 17,51 trilhões.
Os dados fazem parte de um estudo desenvolvido pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) e a empresa de inteligência fiscal Systax.
Depois do setor de medicamentos, as atividades que mais geraram emissão de notas fiscais foram as relacionadas a venda de cervejas e refrigerantes (111,6 milhões) e de produtos alimentícios (101,3 milhões).
Já em termos percentuais, o setor de livros foi o que teve maior destaque, com crescimento de 158% das notas emitidas em relação a 2019, seguido do comércio de cosméticos, perfumaria e higiene (74,50%) e o de vestuário e acessórios (67,96%).
"Estas atividades varejistas tiveram o crescimento na emissão de NFEs principalmente por conta do avanço do e-commerce neste período de isolamento social”, explicou o diretor de negócios do IBPT, Carlos Pinto.
“Foram mais de 3 bilhões de Notas Fiscais Eletrônicas emitidas apenas em 2020 e, possivelmente, este dado poderá crescer nos próximos anos. Esse crescimento é acompanhado também do aumento de mais de 10% no número de empresas emissoras de NF-e", prevê o CEO da Systax, Jerson Prochnow.
O especialista, porém, afirma que o crescimento da geração deve ser acompanhado da tributação correta das empresas e fornecedores.
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