O governo espera leiloar 35 áreas em portos pelo País, com valor total de R$ 14,5 bilhões em investimentos. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, pretende, em 2024, leiloar 16 empreendimentos portuários. Para o ano que vem, a estimativa é que 11 ativos serão levados à concessão.
O anúncio dos lotes foi feito pelo ministro nesta quarta-feira, 6, na B3, em São Paulo. Desde o início do ano, ele tem feito um roadshow junto a investidores estrangeiros e nacionais com um cardápio de concessões portuárias até 2026. O objetivo é que a primeira rodada de leilões comece em abril, com uma lista que inclui o Porto de Recife (PE), seu Estado natal.
Para este ano, a expectativa é de se alcançar a marca de R$ 10,6 bilhões em investimentos privados no setor, já excluindo o Porto de Santos, pois este foi retirado da pauta de privatização. Ainda assim, a expectativa é de se chegar a 230 portos do país, sendo 22 delegados a Estados.
Para o economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz, o governo quer descentralizar o investimento no setor para diferentes regiões do país. Diz ele, “haverá, por exemplo, ofertas para o Amapá, no Porto de Santana – estratégico para o governo no âmbito da agenda de integração sul-americana. O projeto é fazer com que o terminal abasteça os países da costa setentrional: Guianas Francesa e Inglesa, além do Suriname.”
No ano que vem, o cardápio inclui a concessão dos canais de acesso aos portos de Paranaguá (PR) e Itajaí (SC), uma operação que é inédita no País. A concessão do acesso ao porto paranaense foi liberada pela Antaq no ano passado, e a do terminal catarinense deverá entrar em audiência pública nos próximos meses.
Nesta modalidade de concessão, a empresa que vencer o leilão será responsável pela ampliação, manutenção e exploração dos canais, o que representa investimentos de R$ 3,8 bilhões.
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