O presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Paulo Jeronimo, lamentou a morte do diretor-executivo de jornalismo da Record TV, o jornalista Domingos Fraga, neste sábado (12), em São Paulo, por complicações da covid-19.
Jeronimo ainda destacou que reitera o apoio da ABI "às medidas relacionadas com o incremento da vacinação, o uso de máscaras e o isolamento físico, recomendadas pelas autoridades sanitárias".
Fraga estava internado havia três meses e passava por um processo de recuperação.
Jornalista com grande experiência, Fraga, como era chamado nas redações por onde passou, tinha 62 anos e nasceu no Rio de Janeiro. Além de Comunicação, ele também era formado em Direito, mas escolheu mesmo seguir o caminho do jornalismo como profissão. Começou sua carreira como repórter policial no jornal Última Hora. Também passou pelo Jornal do Commercio, ainda no Rio.
Jornalista com grande experiência, Fraga, como era chamado nas redações por onde passou, tinha 62 anos e nasceu no Rio de Janeiro. Além de Comunicação, ele também era formado em Direito, mas escolheu mesmo seguir o caminho do jornalismo como profissão. Começou sua carreira como repórter policial no jornal Última Hora. Também passou pelo Jornal do Commercio, ainda no Rio.
Uma das marcas de Fraga como jornalista era a versatilidade, o que o fez sair da cobertura de crimes e atuar nas mais diferentes áreas da mídia. Em São Paulo, cidade que adotou como sua, foi redator no DCI e, posteriormente, se tornou diretor no Diário do Comércio.
Uma importante guinada em sua carreira aconteceu quando passou a trabalhar na Editora Globo, onde fundou a revista de celebridades Quem, da qual também foi diretor de redação.
Outra revista chefiada por Fraga foi a IstoÉ, na qual foi redator-chefe, uma das semanais mais importantes do país. Foi redator-chefe da publicação numa época em que as publicações semanais ainda tinham grande relevância.
Com todo o conhecimento e experiência adquiridos na profissão, Fraga escolheu passar o que sabia para jovens estudantes de jornalismo. Isso aconteceu na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, onde foi professor.
Em 2006, uma nova e importante mudança: Fraga foi convidado para trabalhar na Record TV. Na emissora, passou por diversas funções, sendo que a primeira foi como redator-chefe do Jornal da Record. Em 2012, transferiu-se para o Jornal da Record News, onde assumiu o mesmo cargo que tinha no JR.
No mesmo ano, estreou uma coluna no portal R7 chamada Pense Nisso. Neste espaço, Fraga escrevia sobre política, televisão, futebol, impressões sobre o dia a dia e tudo o que considerava interessante e relevante. Era o lugar onde, como ele dizia, chamava "o internauta para pensar, debater, concordar e discordar. Quero desafiar o coro dos contentes”.
Em 2013, veio uma nova mudança para Fraga, mas também dentro da Record: deixou o JRNews e assumiu o cargo de diretor-executivo do R7.com. Com atuação destacada no portal de notícias, Domingos ajudou a dar um grande dinamismo e versatilidade na cobertura do R7. Mas seu interesse em política o levou a um novo desafio: criar e dar vida a uma área no portal dedicada à cobertura dos bastidores do poder em Brasília. Surgia assim a Coluna do Fraga, com notas saborosas, curiosas, sérias e interessantes sobre o universo político do país.
Com um bom trânsito no mundo político, Fraga foi transferido para Brasília. Seu cargo foi o de diretor de jornalismo na sucursal da Record em Brasília. Em janeiro de 2021, Domingos retornou a São Paulo para se tornar diretor-executivo de jornalismo, seu cargo mais recente na emissora.
Querido por todos com quem trabalhou, sempre muito honesto, direto, generoso e companheiro, Domingos Fraga deixa esposa, quatro filhos e uma neta.
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