A Abratel (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) lamentou, com profunda tristeza, a morte de Domingos Fraga, diretor-executivo da Record TV. O jornalista morreu na manhã deste sábado (12), aos 62 anos, em decorrência de complicações da covid-19.
"Fraga era um dos diretores nacionais de Jornalismo da RecordTV. Com mais de 40 anos de carreira, trabalhava no Grupo Record há mais de 15 anos. Começou sua trajetória no Rio de Janeiro, como repórter no Última Hora e no Jornal do Commercio. Em São Paulo, foi um dos diretores do Jornal do Comércio e teve passagem pelo Grupo Globo, sendo um dos fundadores da revista Quem. Também foi professor de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, uma das instituições de ensino superior mais respeitadas do país. Engraçado, inteligente e generoso, era um profissional admirado pelos colegas", afirma a nota, assinada pelo presidente Márcio Novaes.
"A Abratel se solidariza com a família, amigos e demais profissionais que tiveram o privilégio e a honra de conviver com Domingos Fraga e sentirão muito sua falta. Seu legado e história na comunicação brasileira ficarão registrados", acrescenta.
Vacinação de jornalistas
A associação se mostra indignada com o tratamento dado aos jornalistas nesta pandemia. "O governo federal tem demonstrado total incoerência ao definir o trabalho da imprensa como serviço essencial e não garantir aos profissionais comunicadores a vacina contra a covid-10".
"A morte de Fraga, que não recebeu a vacina, é o símbolo do descaso com a solicitação feita pela Abratel para a inclusão dos jornalistas como grupo prioritário dentro do Plano Nacional de Imunização (PNI).
A Abratel ratifica seu pedido para a inclusão imediata dos profissionais de comunicação no referido plano, para que possam ter o mínimo de segurança no cumprimento da grande missão que tem salvado muitas vidas no atual cenário: levar informações de qualidade e credibilidade aos brasileiros.
"Enquanto choramos por este grande profissional e mais outros 235 comunicadores brasileiros mortos por essa terrível doença, questionamos: quantos mais terão que morrer para que a categoria seja devidamente respeitada e incluída no Plano Nacional de Imunização?", finaliza.
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