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Girão aponta perseguição ideológica em eleição para o conselho tutelar

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) solidarizou-se com a advogada Rosana Rabelo, que, recentemente eleita para o Conselho Tutelar de São José dos Cam...

30/11/2023 21h22
Por: Redação Fonte: Agência Senado
 - Foto: Roque de Sá/Agência Senado
- Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) solidarizou-se com a advogada Rosana Rabelo, que, recentemente eleita para o Conselho Tutelar de São José dos Campos (SP), com mais de 7 mil votos, teve sua candidatura impugnada por suposto abuso de poder econômico durante a campanha. Para o senador, houve "perseguição ideológica" contra a advogada.

— Rosana foi eleita após fazer uma campanha propositiva, com pautas conservadoras, como a luta contra a erotização das crianças e o aumento da fiscalização das instituições [...]. Ela fez uma campanha limpa, defendendo o que ela acredita, a pauta cristã, como esposa, mãe, advogada atuante na defesa da família [...]. Quero aqui manifestar minha total solidariedade à advogada, vítima dessa perseguição abusiva e claramente ideológica, que não tem o menor cabimento em nossa democracia — afirmou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (29).

O parlamentar destacou que as eleições para conselheiros tutelares deste ano, ocorridas em primeiro de outubro, mobilizaram um número grande de candidatos, "refletindo a diversidade ideológica do processo democrático". Segundo ele, a mobilização resultou na eleição de “conselheiros comprometidos com a defesa da vida e da família”.

— Estamos assistindo a um envolvimento maior da sociedade no sentido de valorizar e fiscalizar o trabalho do Conselho Tutelar, além das boas iniciativas das candidaturas de pessoas preparadas e com perfil conservador que só fazem melhorar, cada vez mais, o nível de atuação dos conselheiros. E toda a sociedade ganha com isso, especialmente nossas crianças e adolescentes — concluiu.

Para o senador, a perseguição contra a advogada fica evidenciada pelos argumentos usados na impugnação.

A denúncia formal ao Ministério Público foi de um suposto 'abuso de poder econômico', entre aspas, durante a campanha eleitoral, por meio do uso de partidos políticos ou entidades religiosas para gerenciar a candidatura. Ocorre que, em todas as eleições anteriores, sempre existiram candidatos com perfil não conservador apoiados por sindicatos e outros grupos, que nunca foram perseguidos dessa forma.

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