A CPI da Covid recebe nesta quarta-feira (9) o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco Filho, número 2 do general Eduardo Pazuello durante sua gestão à frente da pasta.
Como parte da cúpula da gestão que mais durou durante a pandemia do novo coronavírus, o militar terá que responder sobre pontos sensíveis ao governo Bolsonaro.
Entre eles, está a compra de vacinas contra a covid-19, tema que Pazuello afirmou ser da responsabilidade do secretário quando questionado sobre as ofertas ignoradas pelo ministério em 2020. As tratativas com a Pfizer, que teviveram 53 e-mails da empresa ignorados pelo governo, segundo a cúpula da CPI, serão um dos focos das perguntas dos senadores.
Outra acusação que pesa contra o governo é a demora para fechar contrato com o Instituto Butantan. Segundo o diretor do laboratório, Dimas Covas, o governo federal interrompeu as negociações por três meses depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), outro ponto que pode ser esclarecido com ex-secretário.
Coube a Élcio Franco, aliás, ir à imprensa dizer, em outubro de 2020, que o Ministério da Saúde não cogitava comprar imunizantes da CoronaVac após pressão de Bolsonaro contra a aquisição.
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