A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) registrou em pronunciamento no Plenário o Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado nesta quarta-feira (27). A data foi instituída pela Lei 11.584 de 2007 , para conscientizar a sociedade sobre a importância da doação. Ela enfatizou a necessidade de o Brasil avançar na questão da doação de órgãos e dos transplantes.
Dorinha destacou o papel da informação e da cultura no aumento dos resultados e dos números de doações no país, mas ressaltou que ainda existem muitas dúvidas e receios por parte da população. Ela citou histórias de pessoas que esperam por transplantes em áreas remotas e ressaltou a importância das parcerias com companhias aéreas e a Força Aérea Brasileira (FAB) para facilitar o deslocamento rápido de pacientes.
— Os números cresceram muito, mas quando a gente olha a realidade e um país gigantesco, continental como o Brasil, os números ainda são muito pequenos. A informação ainda não chega à maioria das pessoas. Existe dúvida, as pessoas têm receio. Se ela doar um rim, compromete a sua vida? Ele corre riscos? Quais são as situações? Como posso ser doadora? Como posso estar disponível caso eu queira doar órgãos?
A senadora lembrou que há projetos que tratam da doação, incluindo propostas para que todo brasileiro seja considerado um potencial doador, a menos que declare o contrário.
A parlamentar também citou dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT): nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil registrou recorde de mais de 1,9 mil doadores efetivos de órgãos, resultando em 4,3 mil transplantes realizados. Esse número representa um aumento de 16% em comparação com o mesmo período de 2022. Além disso, houve mais de 6,7 mil potenciais doadores nesse período, explicou Dorinha.
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