Para encerrar a campanha Julho Amarelo – Mês de luta contra as hepatites virais, a Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag-CE), por meio da Coordenadoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (CGDEP), realizou, na manhã desta segunda-feira (31), uma campanha com testes rápidos para a hepatite e orientação educativa sobre a doença para seus servidores e colaboradores.
A ação ocorreu no terceiro andar do Edifício Seplag e contou com a parceria da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Na ocasião, foram realizados 95 testes rápidos para hepatite, infecção que afeta o fígado e, muitas vezes, possui evolução silenciosa, apresentando sintomas somente em estágios mais avançados.
“Agradecemos à secretária da Saúde, Tânia Mara Coelho, e à equipe da Sesa pela disponibilidade dos testes e dos profissionais necessários para esta importante ação de saúde que promovemos para os servidores e colaboradores da Seplag”, destaca a secretária do Planejamento e Gestão do Ceará, Sandra Machado.
Conforme o Boletim Epidemiológico Hepatites Virais – 2022, do Ministério da Saúde, entre 2000 a 2021, 264.640 pessoas foram diagnosticadas com o vírus da hepatite B e 279.872 com o vírus da hepatite C. Essas infecções são as principais causas de doença hepática crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.
Durante todo o mês de julho, a Seplag, por meio da CGDEP e da Assessoria de Comunicação, realizou uma série de ações de conscientização dos seus servidores e colaboradores sobre as hepatites virais. Foram enviadas, por e-mails e mensagens do WhatsApp, informações científicas sobre sintomas, causas, tipos de vírus, formas de prevenção e tratamento, dentre outras. Também foram afixados cartazes sobre a campanha em pontos estratégicos do Edifício Seplag e um pop-up nos computadores de todos os trabalhadores da Secretaria.
As hepatites virais atingem o fígado e podem causar alterações leves, morosas e graves. Elas podem ser causadas pelos vírus A, B, C, D e E. No Brasil, são mais comuns os vírus A, B e C. As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas.
A vacina é a principal forma de prevenção das hepatites A e B. No caso da hepatite C, o desafio é a testagem de detecção do marcador da doença. O tratamento das pessoas infectadas é feito com antivirais de ação direta durante 12 semanas.
A transmissão da hepatite A está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. Já a transmissão das hepatites B e C pode ocorrer por relações sexuais, compartilhamento de material para uso de drogas ou de uso pessoal, transfusão, procedimentos que não atendam às normas de biossegurança (cirurgias, por exemplo), pessoas submetidas a hemodiálise.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente os testes rápidos que existem atualmente, que detectam infecções pelos vírus B ou C. A indicação do Ministério da Saúde é que todas as pessoas sejam testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.
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