Consideradas um grave problema de saúde mundial, as hepatites virais são infecções que atingem o fígado e podem causar alterações graves. O Brasil registrou 718.651 casos de hepatites virais entre os anos 2000 e 2021, segundo a edição mais recente do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais do Ministério da Saúde, divulgado em 2022. Os números colocam a doença como um grave problema de saúde pública no Brasil. Por isso, desde 2019, o País realiza a campanha Julho Amarelo, como forma de fortalecer a luta contra as hepatites virais. Em 2023, a Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag-CE) aderiu à campanha e realizará, durante o mês de julho, ações de conscientização sobre as hepatites.
“Os servidores e colaboradores da Seplag são nosso maior bem. Temos uma grande preocupação com a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar de cada um deles. Por isso, aderimos a campanhas que tenham esse foco e buscamos realizar ações de educação para a saúde, conscientização para o autocuidado e acesso a serviços de saúde que contribuam para o diagnóstico e prevenção de doenças”, destaca a secretária do Planejamento e Gestão, Sandra Machado.
Neste contexto, a Seplag realizará ações de educação em saúde junto aos seus servidores e colaboradores, com foco na conscientização sobre as hepatites virais.
As hepatites virais atingem o fígado e podem causar alterações leves, morosas e graves. Elas podem ser causadas pelos vírus A, B, C, D e E. No Brasil, são mais comuns os vírus A, B e C. As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas.
A vacina é a principal forma de prevenção das hepatites A e B. No caso da hepatite C, o desafio é a testagem de detecção do marcador da doença. O tratamento das pessoas infectadas é feito com antivirais de ação direta durante 12 semanas.
A transmissão da hepatite A está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. Já a transmissão das hepatites B e C pode ocorrer por relações sexuais, compartilhamento de material para uso de drogas ou de uso pessoal, transfusão, procedimentos que não atendam às normas de biossegurança (cirurgias, por exemplo), pessoas submetidas a hemodiálise.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente os testes rápidos que existem atualmente, que detectam infecções pelos vírus B ou C. A indicação do Ministério da Saúde é que todas as pessoas sejam testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.
Para fortalecer as ações de conscientização sobre os riscos da doença, prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no último dia 4 de julho, a lei 14.613, que altera a Lei 13.802, de 10 de janeiro de 2019, que instituiu o Julho Amarelo, e estabelece um conjunto de atividades e mobilizações a serem desenvolvidas para combate às hepatites virais neste mês. A nova lei dispõe sobre ações desenvolvidas durante as atividades do Julho Amarelo, incluindo a iluminação de prédios públicos com luzes de cor amarela, a promoção de palestras e atividades educativas, veiculação de campanhas de mídia e realização de eventos.
De acordo com a nova lei, as ações do Julho Amarelo “serão desenvolvidas em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), de modo integrado, em toda a administração pública e fundamentalmente com instituições da sociedade civil organizada e com organismos internacionais”.
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