O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, preferiu não comentar a decisão do governo brasileiro de enviar uma comitiva a Israel para acertar a realização de testes no Brasil do spray nasal contra a covid-19. O presidente Jair Bolsonaro vem dizendo em entrevistas e a apoiadores que o medicamento, testado em fases iniciais no país do Oriente Médio, em 30 pessoas, tem eficácia de 100% em casos graves e, portanto, pode ser usado no tratamento de contaminados pelo novo coronavírus.
"Decisão é decisão. Não compete a mim analisar", resumiu o general da reserva ao ser questionado sobre a estratégia de apostar em mais um tratamento precoce contra a doença - nenhum, até o momento, tem eficácia científica comprovada.
Nesta terça-feira (2), Bolsonaro disse que a comitiva para acertar a realização da terceira fase de testagem viajará a Israel neste sábado (6). O grupo será composto por dez pessoas e chefiado pelo ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A intenção do presidente é dar entrada nos procedimentos necessários para registro dos testes na Anvisa.
"Como é para ser usado em quem está hospitalizado, em quem está em UTI, não acho que tenha problema nenhum usar esse spray no nariz do cara. O que é esse spray? Não sei. Mas esse produto estava sendo, há 10 anos, estudado em Israel para combater outro tipo de vírus. Parece até que é um produto milagroso", disse Bolsonaro a apoiadores nesta terça-feira e transmitida por um canal de seguidores do presidente.
"A vacina é o remédio último que nós temos. Aquele que realmente vai impedir que a pessoa, mesmo sendo contaminada entre numa situação crítica que pode levar ao óbito. A medicina brasileira ela conseguiu desenvolver uma série de procedimentos e aí vai de acordo com cada profissional de saúde que permite que hoje 97,5% das pessoas que são infectadas não tenham problema nenhum, se curem da doença. Qualquer outra coisa que for válida comprovadamente, pode ser utilizada", completou o general da reserva do Exército.
Sobre tratamentos precoces em geral, Mourão entende que eles são válidos desde que sejam comprovadamente válidos. "A vacina é o remédio último que nós temos. Aquele que realmente vai impedir que a pessoa, mesmo sendo contaminada entre numa situação crítica que pode levar ao óbito. A medicina brasileira, ela conseguiu desenvolver uma série de procedimentos e aí vai de acordo com cada profissional de saúde que permite que hoje 97,5% das pessoas que são infectadas não tenham problema nennum. Se curem da doença. Qualquer outra coisa que for válida comprovadamente, pode ser utilizado."
A respeito da PEC Emergencial, que autoriza a retomada do auxílio emergencial e será votada nesta quarta-feira (3) no Senado, o vice-presidente destacou a necessidade de" haver compensações fiscais para qualquer beneficio que seja colocado".
"Vamos aguardar o que vai acontecer [no Senado]. Tem muita discussão ainda, lá não é simples. Na minha visão, que coincide ai com o ministro Paulo Guedes, tem que haver compensações fiscais para qualquer beneficio que seja colocado. Porque nós vivemos uma crise complicada, a crise fiscal é dura e só com medidas compensatórias a gente consegue dar uma sinalização que nós temos compromisso e consequentemente não haver aumento da inflação, da taxa de juros, que no final das contas prejudica a vida de todo mundo", finalizou.
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