A equipe da Quimioterapia do Hospital Governador Israel Pinheiro (HGIP), unidade própria do Instituto dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) , realizou a implantação do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) na paciente Maria Salomé de Lima, de 73 anos, moradora da cidade de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O procedimento foi realizado em setembro de 2022 e retirado em maio deste ano, com objetivo de trazer bem-estar durante o tratamento intravenoso de longa duração.
Durante o período de uso do cateter, semanalmente, a beneficiária retornava ao setor de Quimioterapia do HGIP. Lá, os enfermeiros trocavam o curativo, cuidavam do cateter e reforçavam as orientações sobre os cuidados em domicílio, para que o cateter pudesse permanecer íntegro no tempo correspondente ao período de uso dos medicamentos endovenosos.
Após término da terapia venosa planejada foi constatado que o método utilizado contribuiu significativamente para que o tratamento da Maria Salomé ocorresse de forma positiva. A beneficiária sente-se realizada com o procedimento e ressalta sua felicidade ao término da terapia. “As minhas veias já estavam bastante enfraquecidas. No entanto, por meio da colocação do PICC, eu tive a oportunidade de fazer o tratamento da melhor forma e sem dor. Achei a experiência excelente”, ressaltou a paciente.
Benefícios do cateter PICC
O PICC é indicado quando há necessidade de promover a terapia intravenosa por tempo prolongado, como nos casos de quimioterápicos, dentre outras indicações.
A inserção do cateter nestes casos além de garantir que a medicação seja administrada de forma segura e preservar a rede venosa periférica, oferece mais conforto para o paciente, pois evita as temidas dores decorrentes da fragilidade das veias dos pacientes que são puncionadas várias vezes, explica o coordenador da quimioterapia do Hospital, Ronald Silva.
“A técnica ajuda a reduzir as múltiplas punções periféricas e possibilita o início imediato de infusões de quimioterapia, antibióticos, hemocomponentes e dietas parenterais durante o período de internação dos beneficiários”, ressaltou.
O coordenador destaca ainda que o PICC tem sido implantado por enfermeiros qualificados através da técnica de punção guiada por ultrassom, conferindo maior segurança no procedimento de inserção do cateter. No momento, outros cinco pacientes possuem o dispositivo para o tratamento em curso.
Ronald Silva explica que os principais cuidados que os pacientes implantados com o cateter PICC devem ter são: “Não molhar o curativo durante o banho, não pegar peso no membro no qual foi implantado o cateter, não aferir pressão arterial e não puncionar acesso venoso periférico próximo a inserção do cateter”.
A utilização do cateter PICC no Ipsemg
A técnica de implantação do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) já foi adotada no Ipsemg em anos anteriores e retomada em abril de 2022, pela equipe da Quimioterapia, com o objetivo de trazer mais conforto, segurança e bem-estar para os pacientes sob os cuidados do setor. Desde então, a implantação do PICC tem sido uma opção com boa adesão e resultados positivos entre os beneficiários.
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