Uma comitiva de prefeitos, parlamentares e representantes da saúde da Serra Gaúcha recebeu, na quarta-feira (21/6), a sinalização do Ministério da Saúde (MS) de que os 118 novos leitos do Hospital Geral de Caxias do Sul poderão ser habilitados em breve. A reunião ocorreu na sede do MS, em Brasília.
Os leitos ficam na nova ala da unidade, inaugurada em abril. Para ser concluída, a ala recebeu um investimento de R$ 13 milhões do governo do Estado, por meio do Programa Avançar na Saúde. Falta, no entanto, a validação pelo MS de que os leitos estão credenciados junto ao município para poderem ser usados e remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Na semana passada, a Secretaria da Saúde (SES) já havia recebido, da equipe técnica do ministério, a sinalização positiva sobre a abertura dos leitos. A comitiva– formada pelos prefeitos de Caxias, Adilo Didomenico, e de Farroupilha, Fabiano Feltrin, pela deputada federal Denise Pessoa, e pelos deputados estaduais Pepe Vargas e Neri o Carteiro, entre outros– solicitou, na quarta, prioridade na habilitação e repasse de recursos.
A diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada (DGAE) da SES, Lisiane Fagundes, ressaltou, na reunião, o investimento feito pelo governo estadual em obras e equipamentos no hospital.
“Agora, precisamos garantir o custeio, que é para o funcionamento do dia a dia desses 118 leitos”, destacou Lisiane. “Com o aumento de doenças respiratórias no inverno, precisamos de mais leitos em hospitais especializados, como é o caso do Geral de Caxias, principalmente para o atendimento de crianças e adolescentes.”
Em resposta à comitiva, o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares do MS, Francisco D’Angelo, informou que o pedido de habilitação está prestes a ser atendido, com números próximos do que vem sendo pleiteado.
“Ouvimos do ministério aquilo que já tínhamos escutado da equipe técnica. As notícias provavelmente serão muito boas”, destacou a diretora do DGAE. “O aporte de recursos do Ministério da Saúde é indispensável. Hoje, nem o Município e nem o Estado têm como arcar com os valores para colocar esses leitos em funcionamento e posteriormente pleitear recursos federais.”
Texto: Ascom SES
Edição: Secom
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