Os Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana e Risco Ecológico (ERSHRE) tiveram um importante avanço. A primeira reunião devolutiva dos Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana marcou a conclusão da Fase I do projeto em 22 comunidades nos municípios de Curvelo e Pompéu.
O encontro foi realizado no dia 27/5 na comunidade de Anguereta, em Curvelo, e contou com a participação de 93 pessoas, incluindo moradores das comunidades atingidas, representantes do Instituto Guaicuy – Assessoria Técnica Independente da região –, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e da Auditoria Independente realizada pela empresa Aecom.
Durante a reunião, foi apresentado o levantamento de informações e de preocupações das comunidades, que foi realizado pela equipe do Grupo EPA, executora dos estudos. Os participantes ainda tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas e receber informações sobre o progresso dos Estudos de Risco, com a apresentação do cronograma para as próximas fases. As reuniões devolutivas garantem a participação ativa das comunidades atingidas no processo de reparação.
"Essas devolutivas são um momento importante de participação social e de aproximação com as comunidades atingidas para o esclarecimento de dúvidas e a construção conjunta dos Estudos que estão em execução", afirmou Luiz Fernando Prado de Miranda, coordenador de Ações Reparatórias da Secretaria de Estado de Saúde. "O envolvimento e o engajamento das comunidades atingidas é parte fundamental para o êxito dos Estudos de Risco, de acordo com as Diretrizes do Ministério da Saúde", completou Miranda.
Os Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana e Risco Ecológico (ERSHRE) estão previstos no Acordo Judicial de reparação pelos danos causados pelo rompimento das barragens BI, BIV e BIV-A da Vale em Brumadinho, que resultou na perda de 272 vidas humanas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais. O projeto visa identificar os riscos potenciais à saúde humana e ao meio ambiente decorrentes da presença de rejeitos no solo e nas águas do rio Paraopeba, bem como estabelecer estratégias integradas de intervenção. Para efeitos deste estudo, a área atingida foi dividida em 15 áreas-alvo.
Para mais informações sobre os Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana e Risco Ecológico, acesse a página do projeto no portal pró-Brumadinho. Você também pode fazer o download gratuito da cartilha explicativa sobre os Estudos de Risco, clicando aqui .
Próximos passos
Na Região 13, que engloba 22 comunidades nos municípios de Curvelo e Pompéu, os Estudos de Rico seguem agora para a fase 2. Nesta etapa, serão coletadas informações a partir de amostras do solo, sedimentos, água subterrânea e superficial, alimentos vegetais (hortaliças, frutas, raízes, entre outros), alimentos de origem animal (ovos, leite, carnes, entre outros) e poeira em residências. Também serão levantadas informações com base na captura de espécies de plantas e animais.
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