Foto: Silvestre Lacerda Ascom/SES/SC
Referência em ortopedia, o Hospital Governador Celso Ramos (HGCR), de Florianópolis, realizou nesta sexta-feira, 09, um mutirão de cirurgias ortopédicas. Num único dia, foram feitas 12 operações sequenciais, envolvendo a participação de duas equipes cirúrgicas. Com esse esforço foi possível atender pacientes que aguardavam há cinco anos pelo procedimento. As cirurgias de média e baixa complexidade visam principalmente aliviar dores crônicas e restaurar a qualidade de vida das pessoas.
“Estamos dedicando esforço máximo no mutirão de cirurgias com a certeza de que cada avanço significa reduzir o tempo de espera, tirar a dor e o sofrimento e devolver a qualidade de vida para as pessoas”, ressalta o governador Jorginho Mello.
O diretor do hospital, Michel Maximiano Faraco, destaca que “as ações nesse formato, em qualquer escala de alcance, contribuem para o programa estadual de redução das filas cirúrgicas, que inevitavelmente competem com as nossas urgências diárias”, afirma.
O mutirão envolveu intervenções principalmente de mãos e ombros, e também foi realizado a retirada de dispositivos e parafusos de membros. Das 7 às 19 horas, duas equipes de cirurgiões atuaram em três salas utilizando uma técnica de sobreposições de pacientes.
O médico anestesista Gustavo Luchi Boos explica que quando se tem três salas para dois tipos de cirurgias se consegue dar uma dinâmica de sempre ir sobrepondo e agilizando o processo. “Durante uma cirurgia, 20% a 30% do período que o doente fica em sala é não cirúrgico e não podemos perder tempo”, esclarece.
Dessa forma, o cirurgião principal inicia o procedimento, o auxiliar termina e, ao finalizar a etapa crítica, o paciente é colocado em outra sala. Enquanto que, a primeira é novamente preparada, e assim sucessivamente. “Se tivéssemos duas salas apenas demoraria muito mais”, completa.
Em 2023, o hospital já realizou cerca de 3 mil cirurgias no total, sendo 33% relacionadas à Ortopedia e Traumatologia. Nesta sexta, além das intervenções do mutirão, o Celso Ramos também realizou outras cinco de urgência e emergência.
Estiveram envolvidos nos trabalhos uma equipe multiprofissional com três cirurgiões especialistas em mãos, ombros e trauma, quatro anestesiologistas, enfermeiros, dez técnicos de enfermagem, farmacêuticos e administrativos. “O trabalho em equipe foi essencial para que todos os pacientes fossem atendidos conforme planejado”, complementa Faraco.
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