CCIH concede certificado de honra ao mérito à equipe multidisciplinar da Unidade F pelo desempenho no controle de infecções
Estruturada em 2020 para acolher pacientes com covid-19, a Unidade F do Hospital São José (HSJ), unidade da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), alcançou, no mês de abril, a marca de seis meses sem infecção do trato urinário (ITU) associada à sonda vesical de demora (SVD). Atualmente, a unidade atende pacientes críticos crônicos, que necessitam de cuidados intensivos por período mais prolongado.
A conquista foi reconhecida pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HSJ, que conferiu menção honrosa, na última terça-feira (30), à equipe multidisciplinar da Unidade F pelo desempenho no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras). Em março deste ano, a equipe multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital também foi parabenizada por ter completado oito meses sem ITU.
A infectologista e coordenadora da CCIH, Evelyne Girão, ressaltou, entre as várias medidas responsáveis por esse resultado, a importância da higienização das mãos. A comissão coordena, no HSJ, o Projeto de Implantação Nacional da Estratégia Multimodal de Melhoria da Higiene das Mãos, de iniciativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e realizou treinamentos sobre o tema com a equipe da Unidade F de janeiro a abril deste ano.
Para a infectologista e coordenadora da Unidade F do HSJ, Fernanda Remígio, completar seis meses sem ITU torna-se ainda mais significativo quando se leva em conta o perfil de paciente atendido na unidade: a maioria faz uso de ventilação mecânica ou sonda vesical de demora e, por esse motivo, possui maior risco de desenvolver infecções associadas a esses procedimentos.
Equipe médica da Unidade F celebra o marco dos seis meses sem infecção do trato urinário
“Nós passamos seis meses sem ter nem um caso de infecção urinária relacionado ao uso de sondas, o que significa que as sondas que nós tivemos foram higienizadas adequadamente e retiradas logo que possível. A sonda urinária, a cada dia que passa, aumenta 10% a chance de ter infecção urinária”, explicou.
Remígio destacou, ainda, o esforço e o mérito da equipe de Enfermagem na conquista desse resultado. “São eles que, todos os dias, fazem a coleta, medição e descarte da urina e a higienização do material, que sinalizam para a gente quando a sonda está obstruída ou há alguma mudança no aspecto da urina. Então, eu considero que o grande mérito é da equipe de Enfermagem”, enfatizou.
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