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Saúde Acre

Em Cruzeiro do Sul, Saúde realiza capacitação sobre Manejo Clínico do Aleitamento Materno

“A saúde da criança inicia no princípio da vida. Ao nascer, o bebê deve ter boa e adequada alimentação, que é proporcionada pelo aleitamento ...

17/05/2023 10h40
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

“A saúde da criança inicia no princípio da vida. Ao nascer, o bebê deve ter boa e adequada alimentação, que é proporcionada pelo aleitamento materno”. As palavras de Silva Helena Carneiro, chefe da Divisão dos Ciclos de Vida, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), foram expressas na capacitação de Manejo Clínico do Aleitamento Materno, realizada na Maternidade de Cruzeiro do Sul, durante os dias 15 e 16 deste mês.

Silva Helena Carneiro: “O aleitamento materno é o caminho mais eficaz para combater a mortalidade infantil”. Foto: Eliel Mesquita/Secom
Silva Helena Carneiro: “O aleitamento materno é o caminho mais eficaz para combater a mortalidade infantil”. Foto: Eliel Mesquita/Secom

As ideias da gestora representam um dos princípios da gestão Gladson Cameli, que é zelar pela vida dos acreanos. “É o caminho mais eficaz e que apresenta menor custo para combater os índices de mortalidade no estado”, ratificou.

Turma que participou da capacitação. Foto: Eliel Mesquita/Secom
Turma que participou da capacitação. Foto: Eliel Mesquita/Secom

Durante exatas 20 horas, médicos, enfermeiros, nutricionistas, fonoaudiólogos e outros profissionais de Saúde do Juruá receberam atualização sobre a fisiologia, manejo clínico e problemas do aleitamento materno, além de conhecer a importância e composição do leite humano.

A Coordenação Regional de Saúde do Juruá, Tarauacá e Envira presta total apoio à iniciativa. “Fortalecer o aleitamento materno ajuda a reduzir, em 13%, a mortalidade infantil até os cinco anos. Ele evita diarreias e infecções respiratórias, diminui os riscos de alergias, diabetes, colesterol e pressão alta, reduz as chances de obesidade na criança e melhora a nutrição dela. O manejo clínico da amamentação torna-se necessário para mudança da realidade em prol da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Quando é realizada com materiais explicativos ou oficinas, a ação contribui de forma efetiva para que não ocorra o desmame precoce”, pontuou Diani Carvalho, gestora local da Sesacre.

Organização Mundial da Saúde (OMS): “O aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade infantil até os 5 anos de idade”. Foto: Eliel Mesquita/Secom
Organização Mundial da Saúde (OMS): “O aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade infantil até os 5 anos de idade”. Foto: Eliel Mesquita/Secom

O cuidado com público infantil é ofertado de modo coordenado entre as equipes de Saúde do Estado e municípios. “Quando a criança sai da Maternidade e vai para a Atenção Básica do município de origem, as equipes precisam falar a mesma língua, estabelecendo o mesmo fluxo de atendimento ao paciente. Desse modo, temos condições de acompanhar cada caso em particular”, argumentou Diani Carvalho.

“A formação é um trabalho especial no trato com a vida humana”, disse médica da Maternidade.

Quívia Roberta da Costa atua há 14 anos como técnica de enfermagem na Maternidade do Juruá. Ela sabe que o acréscimo de conhecimento ajuda na execução de suas tarefas na unidade, e, em escala maior, leva o poder público a melhorar a assistência às mães e seus recém-nascidos em todo o Acre. “A atualização ajuda a ofertar assistência às mães, a intervir e dar o suporte, quando necessário, para que o processo de amamentação ocorra com sucesso. Como mãe, recebi as orientações adequadas e dei continuidade à amamentação, apesar de seguir trabalhando”, destacou.

Profissionais atentos às novidades apresentadas pela formação. Foto: Eliel Mesquita/Secom
Profissionais atentos às novidades apresentadas pela formação. Foto: Eliel Mesquita/Secom

Rosimeri Barbosa Moura definiu a formação como “um trabalho especial no trato com a vida humana”. A ginecologista obstetra corrobora que é função dos profissionais trabalhar para garantir o bem-estar aos pacientes da unidade. “Nos garante um suporte maior de como tratar essas pessoas. As coisas mudam e precisamos buscar conhecimento sempre”, refletiu.

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