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Saúde Ceará

“Apesar dos medos e das preocupações, ser mãe é sempre uma grande realização”, diz colaboradora do HSM, grávida do segundo filho após 22 anos

A auxiliar administrativa do HSM, Ana Paula Barbosa Costa, está se preparando para ser mãe pela segunda vez Na reta final da gravidez, a auxiliar a...

11/05/2023 11h11
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará
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A auxiliar administrativa do HSM, Ana Paula Barbosa Costa, está se preparando para ser mãe pela segunda vez

Na reta final da gravidez, a auxiliar administrativa Ana Paula Barbosa Costa, de 40 anos, está se preparando para ser mãe pela segunda vez. “Tenho um filho de 22 anos que está se formando em Enfermagem e agora vamos receber esse presente de Deus, a Ivy, que é a realização de um sonho para mim”, declara a colaboradora do Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Paulinha, como é conhecida no ambiente de trabalho, sempre atuou no setor da Farmácia, mas, logo no começo da gestação, recebeu o convite para assumir a função de secretária da Direção Administrativa. “Na hora em que eu recebi essa missão, foi uma mistura de sentimentos. No entanto, aceitei a empreitada que veio junto com o desafio de ser mãe novamente, depois de tantos anos”, revela.

Ela conta, ainda, que a gravidez não causou problemas diante de sua nova função. “Acredito que a chegada de um bebê nos traz força e coragem. Pretendo continuar trabalhando após a licença-maternidade para proporcionar um futuro melhor para a minha filha. Apesar dos medos e das preocupações, ser mãe é sempre uma grande realização. Eu me sinto preparada para enfrentar o que vier com muito amor no coração”, afirma.

Cuidados especiais e rede de apoio
Assessora técnica da Coordenadoria da Gestão do Cuidado (Cogec) da Sesa, Priscilla Cunha enfrentou algumas provações logo nos primeiros dois meses de sua filha Maria Clara, hoje com três anos.

À época, a bebê começou a apresentar sintomas de que algo estava errado com a sua digestão. “Mesmo amamentando de forma exclusiva, percebi que ela tinha cólicas demais e também não conseguia evacuar normalmente, especialmente quando eu comia algo que tivesse leite”, disse.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará

A assessora técnica da Cogec. Priscilla Cunha, enfrentou algumas provações quando descobriu que a filha era portadora de alergia à proteína do leite de vaca

A partir de alguns sintomas, o pediatra fez o diagnóstico de que a menina tinha um quadro de alergia à proteína do leite de vaca (APLV). E para prevenir qualquer complicação, todos os utensílios para o preparo da comida de Maria Clara tiveram que ser separados, assim como a esponja para lavar as louças e outras coisas.

Na época, Priscilla era lotada no Samu e retornou da licença-maternidade durante a pandemia de covid-19, o que acrescentou ainda mais precauções à sua rotina. “Fora os cuidados com a alimentação da minha filha, eu também precisava tomar medidas de prevenção contra o coronavírus. Mas conseguimos vencer”, lembra.

Superar esses obstáculos só foi possível a partir de muita organização e planejamento, além de uma rede de apoio. “Todas as noites, eu preparava as comidas dela e deixava tudo pronto. Também ajudou bastante poder contar com o suporte de uma profissional, a Maria, que tinha experiência em cuidar de crianças com APLV. Ela foi essencial naquele momento, porque sempre teve um carinho e uma atenção muito especial com minha filha”, recorda.

Hoje, Maria Clara está curada da alergia e se alimenta normalmente. Ficou apenas a lembrança desse período complicado.

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