Na manhã desta sexta-feira, 31, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), realizou encontro para orientar os municípios da regional do Juruá, Tarauacá e Envira sobre a importância da criação do plano de ação, diante do cenário de risco de cheia dos mananciais da região.
A reunião virtual se iniciou com a apresentação do Plano de Contingência da Saúde para a regional. O instrumento, segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), é importante ferramenta de planejamento das ações de Saúde para assistir à população numa possível grande cheia.
Conhecer o instrumento do Estado auxilia os municípios na elaboração de um plano de ação que reduza os impactos oriundos de grande enchente. A Sesacre orienta que a construção seja feita de forma imediata.
“O nível dos rios da região apresentam relativa tranquilidade. Desde janeiro, realizamos diariamente o monitoramento dos mananciais, onde observamos momentos de ligeira elevação. Por isso, não podemos excluir a possibilidade de grande enchente na região. Esse cenário nos conduziu a esse diálogo, onde colocamos o governo à disposição”, informa Milena Lopes da Silva, responsável pelo Cievs Regional Fronteira Cruzeiro do Sul.
Os gestores da Saúde de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Mâncio Lima, Rodrigues, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo também receberam alerta para o aumento de casos das arboviroses na região, e recomendações de fortalecimento da vigilância, manejo clínico e vigilância laboratorial das doenças.
“Estamos focados em assegurar a presença efetiva do Estado em caso de enchentes. Uma das medidas é a união de forças, para que tenhamos ferramentas de apoio às famílias. O nosso governo coloca em primeiro plano as pessoas e segue empenhado em cuidar da vida dos acreanos”, pontou Diani Carvalho, coordenadora regional de Saúde.
Aprovado nesta segunda-feira, 27, o plano de Contingência para Emergência de Saúde Pública para a regional do Juruá, Tarauacá e Envira define ações voltadas à prevenção, preparação, resposta e reabilitação, em caso de enchentes, inundações e alagamentos. Além disso, atua para prevenir e reduzir danos, agravos e doenças relacionadas ao período.
Entre as medidas, o plano prevê a identificação de áreas prioritárias a receberem intervenção, o encontro com membros da Saúde para coordenar as ações, além de buscar fortalecer a notificação e divulgação dos agravos ocasionados pelo período de cheia.
Dados da Defesa Civil municipal, divulgados na manhã desta sexta-feira, 31, apontam que o Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, atingiu 11,65 metros, ficando abaixo da cota de alerta, que é de 11,80 metros.
Com 13 metros, o manancial atinge a cota de transbordamento.
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