Na manhã desta segunda-feira, 27, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), aprovou o Plano de Contingência para Emergência de Saúde Pública, diante do cenário de risco de enchentes na região do Vale do Juruá.
Equipes da Coordenação de Saúde da Regional do Juruá, Tarauacá e Envira, do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e da Gerência de Vigilância da Regional de Saúde do Juruá analisaram a situação e alinharam ações a serem executadas na região.
O plano da regional define as ações voltadas à prevenção, preparação, resposta e reabilitação, em caso de enchentes, inundações e alagamentos. Além disso, atua para prevenir e reduzir danos, agravos e doenças relacionadas ao período.
“O governo está atento ao momento e prepara a assistência necessária, caso haja inundação dos mananciais na região. Cuidar de vidas e estar presente no momento de dificuldade é prioridade da nossa gestão”, ratificou Diani Carvalho, gestora local da Sesacre.
A Saúde estadual monitora diariamente a situação do nível dos rios no Juruá e prepara ações coordenadas para enfrentar um possível momento de crise, oriundo de grande cheia.
Inicialmente, foram definidas as áreas prioritárias a receberem intervenção do plano.
Além disso, um encontro será realizado com os gerentes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Juruá, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Maternidade de Cruzeiro do Sul e hospitais da região, com o objetivo de coordenar, entre as unidades, as ações previstas no plano.
“Queremos, ainda, fortalecer a notificação e divulgação dos agravos relacionados ao período de cheia. Para isso, programamos reunião com os núcleos hospitalares epidemiológicos dos municípios da Regional do Juruá, Tarauacá e Envira”, informou Milena Lopes da Silva, responsável pelo Cievs Regional Fronteira Cruzeiro do Sul.
Rio Juruá ultrapassa cota de alerta em Cruzeiro do Sul
Dados da Defesa Civil municipal, divulgados na manhã desta terça-feira, 28, apontam que o Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, atingiu 12,04 metros, ultrapassando a cota de alerta, que é de 11, 80 metros. A cota de transbordamento do manancial é de 13 metros.
Até o momento, não há notificação de famílias removidas dos bairros que começam a ser invadidos pelas águas.
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