Na manhã desta quinta-feira, 13 de maio, em alusão ao Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Mulher (SEMU) e da Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial (SEIR), realizou uma solenidade que marcou o relançamento do Projeto Mães da Ilha.
Estiveram presentes na ocasião, a secretária de estado da Mulher Nayra Monteiro e a adjunta Kari Guajajara; o secretário de estado de Igualdade Racial Gerson Pinheiro; a deputada estadual Ana do Gás, representando o legislativo maranhense; a chefe do Departamento Gestão e Articulação da SEMU, Antonieta Lago; a diretora do Centro de Iniciação ao Trabalho (CIT), Andreia; o assessor de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana da SEIR, Sebastião Cardoso; e as líderes de religiões de matriz africana, Mãe Nonata de Oxum (Cajupe); Mãe Neusa (Coroadinho); Mãe Fátima (Liberdade); e Mãe Paula (São José de Ribamar).
A solenidade foi uma homenagem as mães de terreiro e, na oportunidade, a Carreta da Mulher esteve levando serviços de saúde preventiva, como os exames de Papanicolau e Mamografia, bem como testes rápidos para HIV, Hepatite B e Covid-19, além de aferição de pressão arterial, teste de glicemia e rodas de conversa sobre saúde e violência doméstica, seguindo todos os protocolos determinados pelos órgãos sanitários.
“O relançamento do Projeto Mães da Ilha é uma ação de valorização das mulheres de religião de matriz africana, e do papel importante que os terreiros desempenham, porque além de professarem sua fé, eles são espaços de acolhimento à comunidade, levando serviços de saúde e cidadania. A Secretaria de Estado da Mulher, junto a Secretaria de Estado de Igualdade Racial, tem como objetivo fomentar essas ações para que elas cheguem de maneira mais ampla nos terreiros do estado”, destacou a secretária de estado da Mulher, Nayra Monteiro.
“Para o povo de terreiro, para as mulheres de axé, é muito importante ações como essa. Porque além de garantir saúde as mulheres de religião de matriz africana, essas ações acabam chegando na comunidade. Então, o nosso interesse é que esse projeto chegue em mais terreiros de mais município, para que possamos combater o preconceito e a intolerância religiosa. Por isso, essa parceria com o Governo do Estado só nos alegra e eleva a nossa autoestima”, explicou a líder religiosa de matriz africana, Mãe Nonata de Oxum.
“Hoje é um dia muito importante para a resistência do povo negro, então nós resolvemos nesse dia também homenagear as mães da ilha, que são mulheres de religião de matriz africana, que trabalham além da religiosidade, no acolhimento em seus terreiros. Portanto, é importante que políticas públicas sejam feitas para preservar tanto do ponto de vista do respeito a religiosidade, quanto do ponto de vista cultural, essas casas de matriz africana. A ideia é estender esse projeto para outros municípios do estado do Maranhão”, pontuou o secretário de estado de Igualdade Racial, Gerson Pinheiro.
“Gostaria de ressaltar os esforços do nosso governador Flávio Dino, que vem combatendo as desigualdades, através das Secretarias da Mulher e a de Igualdade Racial, com a participação do poder legislativo para a concretização e prioridades das leis que beneficiam esses povos. Eu fico muito feliz, enquanto parlamentar, de me colocar aqui à disposição, em nome do presidente Otelino Neto, reforçando todas essas políticas e que elas possam chegar no interior do estado, por meio do Projeto Mães da Ilha”, observou a deputada estadual Ana do Gás.
As ações do Projeto Mães da Ilha tem como foco promover o diálogo com lideranças femininas de religiões de matriz africana, levando saúde, igualdade racial e empoderamento para os terreiros.
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