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Bombardeiro dos EUA mata 22 membros de milícias pró-Irã na Síria

Ataque tinha como um dos alvos um carregamento de armas que tinha acabado de cruzar a fronteira do país com o Iraque

26/02/2021 11h00 Atualizada há 4 anos
Por: Redação Fonte: R7
Segundo o Pentágono, bombardeio foi uma resposta ao ataque contra tropas dos EUA no Iraque - (Foto: REUTERS/Al Drago - 08.01.2020)
Segundo o Pentágono, bombardeio foi uma resposta ao ataque contra tropas dos EUA no Iraque - (Foto: REUTERS/Al Drago - 08.01.2020)

Um bombardeio aéreo realizado nesta sexta-feira pelos Estados Unidos, o primeiro no governo de Joe Biden, matou pelo menos 22 combatentes de milícias pró-Irã na província de Deir ez-Zor, na Síria, segundo divulgou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG, que tem sede no Reino Unido, divulgou comunicado, informando que todas as baixas pelo ataque pertencem a grupos iraquianos respaldados pelo Irã, como Mobilização Popular e Kata'ib Hezbollah, considerado como organização terrorista por Washington.

O bombardeio da madrugada teve como alvo locais que pertecem a estes grupos e um carregamento de armas que tinha acabado de cruzar a fronteira da Síria, proveniente do Iraque, em uma passagem militar na área de Abu Kamal, em Deir ez-Zor.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos apontou ainda que o número de mortos pode subir nas próximas horas, devido a um número indeterminado de feridos existente, com alguns apresentando estado grave, e devido a existência de informação de outros óbitos ainda não confirmados.

O Pentágono, por meio de nota, explicou que a ação foi uma resposta à recentes ataques contra tropas americanas e da coalizão internacional que luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), no Iraque.

Além disso, o comando militar dos EUA lembrou as "contínuas ameaças" contra as tropas, dias depois do último ataque à embaixada do país em Bagdá.

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