A policial americana Kim Potter, acusada de homicídio pela morte do jovem negro Daunte Wright, de 20 anos, foi libertada após pagar uma fiança de US$ 100 mil, o equivalente a mais de R$ 560 mil pela cotação atual.
Potter havia sido presa na última quarta-feira (14), sob a acusação de homicídio de segundo grau, tipologia que prevê penas de até 10 anos de prisão. Esse crime ocorre quando uma pessoa assume conscientemente o risco de causar a morte de outro indivíduo.
Wright foi morto em uma abordagem policial no último domingo (11), em Brooklyn Center, norte dos Estados Unidos, ao ser baleado por Potter, que diz ter confundido a própria pistola com uma arma de choque elétrico. A policial se demitiu após o homicídio, assim como o chefe da polícia local, Tim Gannon.
"Não foi acidente. Foi um ato intencional e deliberado, um uso ilegal da força", disse o advogado da família Wright, Ben Crump, na última quarta.
Brooklyn Center fica nos arredores de Minneapolis, cidade que já viveu uma convulsão social há pouco menos de um ano por causa do assassinato do afro-americano George Floyd pelo policial branco Derek Chauvin, cujo julgamento está em curso.
A morte de Wright reacendeu os protestos contra a violência racial das polícias nos EUA, e Brooklyn Center já registra quatro noites seguidas de manifestações, apesar da vigência de um toque de recolher noturno.
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