Entre as reivindicações dos produtores estão a criação de uma linha especial para dar um apoio imediato aos suinocultores. Segundo o presidente da Associação, Losivanio Luiz de Lorenzi, no último ano foi contabilizado um prejuízo de R$ 110 por suíno de 100 kg comercializado e este ano a situação é ainda mais preocupante.
“Nós precisamos mudar essa realidade urgentemente, o manifesto mostra isso. Essas medidas precisam ser colocadas em prática”, destaca. Hoje, os custos de produção chegam a R$ 8/kg de suíno, enquanto a comercialização gira em torno de R$ 4,70”, observa.
Os produtores pedem apoio também do Governo Federal com a criação de linhas de crédito especiais, renegociação de dívidas de custeio e investimentos e disponibilização de milho da Conab a preços mais acessíveis. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri, explica que outros setores que também dependem da ração para alimentação animal, como avicultura e bovinocultura, enfrentam dificuldades devido à alta nos custos de produção. “Os suinocultores precisam de um auxílio no curto prazo. Nosso grande problema hoje é o mercado interno, as vendas caíram drasticamente, assim como o poder de compra da população”.
Também participaram da reunião o deputado estadual Volnei Weber; o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), José Walter Dresch; o prefeito de Braço do Norte, Beto Kuerten; o secretário municipal da Agricultura de Braço do Norte, Adir Engel; além de representantes dos produtores e lideranças da região Sul.
Suinocultura em SC
Santa Catarina é o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, com acesso aos mercados mais competitivos do mundo. O estado conta com oito mil suinocultores, sendo que 15% trabalham de forma independente, ou seja, não participam do sistema de integração com as agroindústrias.
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