Escuta qualificada e encaminhamento a rede assistencial são medidas que impactam positivamente na vida dos servidores da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), ações que o Serviço de Atendimento ao Servidor (SAS) tem desenvolvido como meta fundamental ao atendimento contínuo, em especial no mês da campanha Setembro Amarelo, de combate ao suicídio e automutilação.
Desde o início, o SAS atendeu 360 servidores, identificando diversos fatores de risco, emocionais e sociais, como depressão, síndrome de pânico, ansiedade, melancolia, medo da pandemia e situação de luto relacionados às perdas pela Covid 19 (33 registros de perdas de familiares dos servidores), com casos por demanda espontânea ou encaminhados.
O SAS trabalha nas linhas preventiva, terapêutica e relacional, e o atendimento ofertado se estende aos familiares dos servidores. Ocorre por meio de ligação telefônica e visita domiciliar quando agendado. A escuta qualificada é fundamental para detectar os casos que podem ser encaminhados ao serviço público da rede municipal ou estadual, articuladas pelo técnico de referência em saúde da fundação.
Os acompanhamentos englobam o atendimento psicossocial, terapia familiar e círculos restaurativos, realizados pela equipe do SAS.
“Estimulamos atitudes que valorizem atividades culturais, recreação e esportivas. Temos também a proposta de criar o cantinho do servidor em cada unidade, um espaço próprio para relaxar, como forma de combater a ansiedade e a depressão, além de fortalecer a autoestima e o sentimento de integração ao ambiente de trabalho”, destaca a assistente social do SAS, Rosilda Brito.
“O mais importante é acolher o servidor de forma ética e afetiva, a partir das demandas espontâneas ou situações encaminhadas pela direção da unidade ou RH. Durante a pandemia, foram detectados casos de ansiedade e luto dos familiares sem o ritual da despedida, com forte impacto pelas medidas sanitárias da pandemia”, declara a assistente social do SAS, Irene Rolim.
A presidente da Funac, Sorimar Sabóia reforça a importância do SAS como espaço de diálogo e acolhimento criado pela Fundação para apoiar aos servidores que se dispõem ou que são encaminhados ao atendimento social e psicológico.
“Durante a pandemia, o SAS tem tido uma enorme importância, por conta das perdas de familiares de servidores, e momentos em processos conflituosos de separação, depressão e ansiedade, com gerenciamento de conflitos, crises e processo de tensão cotidiana. Nesse atendimento, uma visão do contexto familiar se faz importante para entender as relações, com acompanhamento in loco”, reforça.
Apoio social e psicológico para servidores da Funac
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