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Economia Negócios

Mulheres estão menos satisfeitas no trabalho, revela estudo

Recente levantamento realizado pelo CRA-SP mostra que um dos principais motivos que leva as mulheres a se sentirem insatisfeitas profissionalmente ...

18/03/2025 17h47
Por: Redação Fonte: Agência Dino
Adobe Stock/Divulgação
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Símbolo da luta feminina pela igualdade de gênero e respeito, o Dia Internacional da Mulher traz ao mês de março a oportunidade para que a sociedade reflita sobre as conquistas femininas ao longo da história e, também, evidencia as disparidades que elas ainda enfrentam, principalmente no mercado de trabalho.

Apesar de terem conquistado mais espaço nas empresas nos últimos anos, as mulheres que atuam na área da Administração sentem menos satisfação no trabalho em comparação com os homens, conforme revela um recente levantamento promovido pelo Conselho Regional de Administração - CRA-SP. No estudo, apenas 26,4% das mulheres entrevistadas disseram estar satisfeitas com o emprego atual, enquanto 37,8% dos homens afirmaram o mesmo.

Entre os fatores que justificam essa insatisfação, o baixo salário ou benefícios insuficientes foram apontados por 44,8% delas como o principal motivo; entre os homens, esse índice foi de 37,8%. A falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional também é uma preocupação significativa para 39,1% das mulheres, enquanto 31,8% dos homens compartilharam dessa percepção. Além disso, 31% delas afirmaram que a falta de reconhecimento ou valorização pelo trabalho realizado é outro fator que impacta sua satisfação. Neste quesito, esse percentual é consideravelmente menor entre eles (24%).

Oportunidades no mercado

Diante desse cenário de insatisfação profissional, o levantamento do CRA-SP, que ouviu 429 registrados no Conselho entre os dias 27 de janeiro e 10 de fevereiro, também questionou se os profissionais haviam buscado novas oportunidades no mercado em 2024. Segundo o estudo, no ano passado, 65,9% das mulheres procuraram um novo emprego, enquanto entre os homens esse percentual foi de 59,4%. Em 2025, a intenção de procurar uma nova colocação também é maior entre elas (67,4%), em relação aos homens (60,9%).

Para o presidente do CRA-SP, Adm. Alberto Whitaker, os resultados evidenciam as diferenças de gênero no mercado de trabalho. “Infelizmente sabemos que as mulheres ainda precisam enfrentar desafios muito maiores que os homens, principalmente quando se fala em cargos de liderança. Além disso, outra questão muito importante é que, embora elas tenham ocupado cada vez mais posições no mercado, nós homens não fizemos o mesmo caminho em relação aos trabalhos domésticos ou cuidados com a família. A sobrecarga a qual elas estão sujeitas impacta muito neste cenário”, avalia.

O levantamento “O mercado de trabalho para os profissionais de Administração” faz parte de um projeto institucional do CRA-SP que visa entender melhor a percepção dos seus registrados sobre temas em evidência na sociedade. Os resultados deste e de outros estudos estão disponíveis na íntegra no site do Conselho.

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