Na manhã de hoje (11), a Polícia Civil por intermédio da Delegacia de Bonito, deu início à operação “Fake House”, efetuando o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência alugada pelo casal G.M.L. (69) e M.F.S.C. (57), bem como no galpão onde, em tese, funcionaria a empresa dos investigados.
Entenda o caso – após ocorrência registrada no último dia 05, a investigação apurou que G.M.L e M.F.S.C estariam atualmente na cidade de Bonito, vendendo casas pré-fabricadas de madeira, cobrando valores adiantados, porém não realizando a construção das obras integralmente e nem pagando os funcionários nem fornecedores.
A dupla passou a atuar em Bonito mesmo sem possuir registro formal para exercer a atividade e já teriam agido desta forma em outros municípios do estado, possuindo vítimas até mesmo em outros Estados, como Goiás e São Paulo.
Ainda segundo as investigações, o casal estaria realizando contratos com as vítimas em que só havia benefícios para eles, restando aos contratantes basicamente obrigações de pagamentos em curtos prazos, enquanto o casal utilizava das mais diversas escusas para descumprir suas obrigações.
Além disso, quando os investigados começavam a descumprir os contratos, eles registravam boletins de ocorrência contra as vítimas a fim de que eles tivessem a oportunidade de tentar dirimir a parcela de culpa deles.
As informações obtidas é de que o casal já está agindo desta forma há alguns anos e não terminam as obras que iniciam, já que pelo contrato realizado a promessa é de entrega das casas em 100 dias úteis, que seria o prazo aproximado de pagamento total pelos contratantes. Os contratantes realizavam o pagamento de uma entrada e parcelavam em poucas vezes o restante do valor e que as vítimas realizam os pagamentos, sob ameaça de terem a obra paralisada e não entregue pelos investigados.
Durante o cumprimento dos mandados foram encontrados e apreendidos três celulares, notebook, diversos contratos, recibos e desenhos de plantas realizadas à mão. A maior parte dos documentos apreendidos foram encontrados embalados e guardados em caixas, aparentando que o casal deixaria o local em breve.
Além disso foi constatado que o galpão não possui nenhum funcionário, não tendo a empresa nenhum funcionário contratado. No galpão haviam poucas peças de madeiras e algumas poucas máquinas.
Além do mandado de busca e apreensão, o Poder Judiciário deferiu a quebra de sigilo de dados telemáticos e bancários e, ainda, a suspensão temporária das atividades da empresa. A Delegacia de Bonito segue com as investigações para total elucidação dos crimes.
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