Um estudo revisou 27 pesquisas empíricas, abrangendo artigos revisados por pares publicados entre julho de 2013 e março de 2024. A análise indicou que a maioria dos estudos apontou melhorias significativas nos sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) com a adoção da dieta isenta de glúten e caseína (GFCF), incluindo avanços em habilidades cognitivas, comportamentais e redução de sintomas gastrointestinais. Esses achados reforçam essa abordagem alimentar como uma estratégia promissora para indivíduos com autismo.
Kevin Nicoletti, nutricionista em Porto Alegre e especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo (ABA), destaca uma possível razão para esses benefícios: "Uma possível explicação para a melhora nos sintomas é a redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, que ocorre naturalmente com a retirada do glúten e da caseína da dieta. Essa mudança leva a uma alimentação mais rica em alimentos in natura, uma recomendação amplamente presente em diretrizes nutricionais, incluindo o Guia Alimentar para a População Brasileira".
Além disso, Kevin enfatiza que a adoção dessa dieta deve ser realizada sob supervisão de um nutricionista para garantir um plano alimentar equilibrado e evitar deficiências nutricionais. Nutricionista e diagnosticado com autismo de nível 1 de suporte, ele acrescenta: "A alimentação de pessoas autistas vai além da exclusão de determinados alimentos. Aspectos como seletividade alimentar, hipersensibilidade sensorial, padrões alimentares restritivos e repetitivos podem influenciar significativamente a relação com a comida. Por isso, uma abordagem nutricional individualizada é essencial para garantir um suporte adequado e promover maior qualidade de vida".
Mais informações sobre a relação entre autismo e alimentação estão disponíveis no canal no YouTube e nas redes sociais, sob o nome "Nutri Nicoletti".
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