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Instituto tem atendimento especializado em saúde LGBTQIAP+

Instituto Medicina em Foco possui profissionais com experiência em questões como hormonização, cirurgias de redesignação sexual e tratamento do HIV...

21/01/2025 13h12
Por: Redação Fonte: Agência Dino
Imagem de Freepik
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Sediado em São Paulo (SP), o Instituto Medicina em Foco tem como um dos seus focos a prestação de serviços de saúde para pacientes da comunidade LGBTQIAP+. Entre eles, estão atendimento especializado em hormonização, cuidados ginecológicos e urológicos, suporte psicológico e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

No instituto, há médicos com experiência em questões como reprodução assistida (que permite que casais do mesmo gênero tenham filhos), tratamento do HIV, cirurgias de redesignação sexual, entre outras. 

A ideia de abrir uma clínica com serviços voltados a esse público surgiu a partir da identificação de uma crescente demanda por atendimento humanizado e especializado para a comunidade LGBTQIAP+, explica o Dr. Rodrigo Barbosa. Ele é cirurgião bariátrico, coloproctologista e fundador do Instituto Medicina em Foco. 

Segundo Barbosa, a população LGBTQIAP+ é, muitas vezes, negligenciada ou tratada com preconceito no setor de saúde. “Essa percepção é reforçada por relatos sobre barreiras no acesso a serviços adequados. Garantir cuidados especializados ajuda na inclusão e na equidade, promovendo saúde integral e combatendo discriminações que ainda afetam o grupo”, diz o médico.

Dados levantados por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de São Paulo (USP) demonstram o tamanho da população LGBTQIAP+ no país. Segundo o estudo, publicado na revista científica Nature em 2022, 12% dos adultos brasileiros se declaram como gay, assexual, lésbica, bisexual, trans ou não-binário. 

Um número semelhante foi apontado pela consultoria Ipsos, segundo a qual 14% das pessoas de 16 a 74 anos no Brasil se identificam como parte da comunidade LGBTQIAP+. Isso faz com que o país fique em terceiro lugar entre as 26 nações pesquisadas, atrás apenas dos Países Baixos (17%) e da Tailândia (14%) e à frente do Canadá e da Grã-Bretanha (ambos com 13%).

Diante de dados como esses, Barbosa avalia que “a saúde não pode ser universal sem representatividade”. Ele explica que o objetivo do Instituto Medicina em Foco é “ser referência no cuidado à comunidade LGBTQIAP+, desenvolvendo práticas baseadas em ciência, empatia e inclusão para impactar positivamente a vida de cada paciente”.

Para alcançar o objetivo, Barbosa afirma que o instituto parte do conceito de medicina inclusiva: isto é, a busca por oferecer serviços adaptados às necessidades de cada pessoa, fazendo o paciente se sentir seguro e acolhido em um ambiente livre de preconceitos. 

Para saber mais, basta acessar: https://emfoco.med.br/

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