A terceira edição da Virada da Liberdade, celebrada na Praça da Liberdade, no coração de Belo Horizonte, foi o Réveillon mais cultural e grandioso da história da capital mineira. Com o protagonismo de 252 artistas mineiros em cena, 19 atrações em dois palcos, show de 400 drones colorindo os céus da capital, fogos de artifício de baixo impacto e videomapping na fachada do Palácio da Liberdade, o evento, que atraiu turistas de Minas, do Brasil e do mundo, reuniu um público flutuante (pessoas que passaram pelo local) de aproximadamente 120 mil pessoas ao longo de quase 7h de programação, encerrada no início da madrugada desta quarta-feira (1/1).
Foi uma noite memorável, marcada pela paz e valorização da cultura, da arte e da cozinha mineira. A Virada da Liberdade reafirma o potencial de Belo Horizonte como um destino criativo e inovador, consolidando-se como um evento único que celebra a essência de Minas Gerais.
A Virada da Liberdade 2024/2025 é uma realização do Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS) com patrocínio da Cemig e apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). A curadoria do show de drones é da Festa da Luz e a direção geral do evento é da Nossa Senhora das Produções.
O governador Romeu Zema destacou a relevância do evento para o estado: “Minas Gerais mostrou mais uma vez sua capacidade de promover eventos grandiosos, com segurança e valorização de nossa cultura. A Virada da Liberdade foi um marco para a capital e para o estado, unindo tradição, modernidade e o espírito acolhedor de nosso povo”.
O impacto do evento não se restringiu à cultura: a movimentação econômica alcançou R$ 10 milhões, impulsionando o comércio local, o turismo e o setor de serviços. Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, “a Virada da Liberdade consolidou Belo Horizonte como referência nacional em cultura e hospitalidade. Este Réveillon foi mais do que uma festa, foi uma celebração da identidade mineira, que encantou o Brasil e o mundo”, afirmou.
Céu iluminado
Pouco antes da contagem regressiva, anunciada pelos atores Lívio Amaral e Maurício Canguçu e pela atriz Kayete Fernandes, o público se reuniu em frente ao Palácio da Liberdade para acompanhar o espetáculo de 400 drones, que contou com narração de Rogério Flausino e transformou o céu de BH em uma grande obra de arte com imagens alusivas à cultura mineira, como o queijo, o congado, o café, o Clube da Esquina e o Carnaval. Um videomapping na fachada do Palácio da Liberdade completou o cenário de luzes e cores em referência às cidades históricas.
Muita música
A programação musical da Virada da Liberdade teve início às 19h. Subiram ao Palco Gerais, montado na Praça José Mendes Júnior, em frente a Biblioteca Pública, Mary Pops, Iza Sabino, Samba Clube de Thiago Delegado e Percussão Circular. Os intervalos entre os shows eram comandados pelo DJ Ed @bsurda.
Já no Palco Minas, posicionado na avenida João Pinheiro, Congadar, Orquestra Gafieira Etc & Tal – convidando Fran Januário, banda do bloco Chama o Síndico e o rapper FBC colocaram o público para dançar. A DJ Black Josie agitou os intervalos do Palco Minas.
A Alameda Central da Praça da Liberdade também recebeu a programação da Virada da Liberdade. Bloquim DuBem, cortejo de energização Magia Negra apresenta Yiaminas, grupo Afoxé Ilê Odara e Estagiários Brass Band se apresentaram no local. No Lounge Iepha, dedicado à música eletrônica, a festa ficou por conta do DJ Kriok.
A Virada da Liberdade também se tornou opção para quem mora fora de BH. É o caso do motorista de aplicativo Fernando Elias Pereira, que saiu de Contagem, na região metropolitana, para curtir a festa pela primeira vez: “Sou de Mantena, moro em Contagem e amo BH. Não viajei e estou aqui aproveitando essa festa bacana, as luzes, os shows, os drones e o espaço público. É muito bom ver esse clima festivo e a liberdade que temos de poder curtir a Virada”.
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