Mais de dois mil alunos da rede pública de ensino paulista e gaúcha participaram da terceira edição do projeto Escritor Para o Futuro (EPF), iniciativa que leva a produção de livros sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas, para dentro das salas de aula.
A iniciativa, presente em cinco municípios entre os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, envolve estudantes na produção de textos e ilustrações sobre temas como sustentabilidade e erradicação da fome, incentivando a reflexão sobre questões contemporâneas e exercitando habilidades como criatividade e trabalho em equipe de maneira multidisciplinar. Ao término do projeto, uma sessão de autógrafos é organizada nas escolas, reunindo estudantes, professores e familiares.
O projeto EPF é apoiado por parcerias estratégicas com a iniciativa privada, como a ICL América do Sul, que há três anos tem subsidiado a produção de livros pelo EPF, atingindo mais de 38 escolas e impactando cerca de 6 mil estudantes durante esse período.
“O projeto traz para a sala de aula não só a discussão dos maiores problemas do mundo, mas também o que podemos fazer para minimizá-los,” explica Márcio Lopes, gerente de meio ambiente e sustentabilidade da ICL América do Sul. “É um aprendizado prático, que usa a escrita como ferramenta para construir soluções".
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um chamado global à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas desfrutem de paz e prosperidade. Adotados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015, os ODS representam um compromisso mundial para construir um futuro mais justo para todos até 2030.
“Essa união de esforços fortalece nosso compromisso em proporcionar oportunidades educacionais transformadoras e acessíveis a milhares de alunos da rede pública em todo o país. Acreditamos que, juntos, podemos construir um futuro mais brilhante e inclusivo para as novas gerações”, afirma André Belisário, cofundador do EPF.
Neste ano, participaram do programa pelo estado de São Paulo as escolas: E.M. Anna Maria Chaves, em Cajati; EMEF Antonio Agostino Batista, EMEF Alonso Ferreira de Camargo e EMEF Giacomo Corte, em Conchal; ONG Guri na Roça, EMEF Prof. Maria Regina Cachuté, CEI André Franco Montoro e EMEF Prof. Joaquim Passos e Silva, todas de Jacareí; e E.M. Vereador Waldemar Calil, E.M. Prof. Sonia Regina Alonso Ostermayer, E.M. Therezinha Pereira Lima Muzzel e E.M. Luiz Romanato, em Suzano. No Rio Grande do Sul, as escolas E.E. Hildebrando Westphalen e E.M. Gabriel Annes da Silva representaram o município de Cruz Alta. No total, 2065 estudantes produziram seus livros nesta edição do projeto.
Em 2020, 2021 e 2024, o EPF recebeu o selo ilmpact concedido às principais iniciativas de impacto social da América Latina, pela Innovation Latam e Fundação Dom Cabral. O projeto foi também acelerado pelos programas Inovativa de Impacto 2020 e Inovativa Brasil 2021 e, em 2023, esteve entre o seleto grupo de negócios acelerados pelo BNDES Garagem - Negócios de Impacto.
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