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Autocuidado, autoestima e superação: CLDF realiza solenidade de conscientização do Outubro Rosa

Em favor da prevenção e conscientização do câncer de mama, a Câmara Legislativa do DF recebeu, nesta sexta (11), a solenidade Laço Rosa: Unidas pel...

11/10/2024 18h23
Por: Redação Fonte: Agência CLDF
Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF
Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

Em favor da prevenção e conscientização do câncer de mama, a Câmara Legislativa do DF recebeu, nesta sexta (11), a solenidade Laço Rosa: Unidas pela Prevenção. O evento, realizado a pedido do deputado Pastor Daniel de Castro (PP) como parte da agenda Outubro Rosa, contou com o apoio de diversas autoridades e palestrantes, que falaram da importância do autocuidado e autoestima.

“Neste mês de Outubro, é nosso dever como representantes do povo fortalecer essa luta, mobilizar a sociedade e garantir que todas as mulheres tenham acesso às informações e aos recursos necessários para cuidar de sua saúde. Juntos, 'Unidos pelo Laço Rosa', podemos fazer a diferença e contribuir para um futuro mais saudável e consciente”, defendeu o deputado.

Esposa do deputado Pastor Daniel, Glaísa de Castro foi quem tomou a frente para convidar algumas das palestrantes do evento. Ela, que recebeu diagnóstico de nódulos benignos na tireoide ainda neste ano, usou sua experiência de exemplo como alerta para levar mais atenção à causa do câncer em mulheres.

“Eu já tinha essa ideia de abraçar essa questão há um bom tempo, mas eu só adiava. No dia que resolvi assumir essa questão, no dia seguinte veio o diagnóstico. Eu levei um susto muito grande. Perguntei ao Senhor: será que eu vou ter que precisar passar por isso para eu acordar para abraçar essa causa?”, disse.

Representantes

A senadora eleita no DF, Damares Alves (Republicanos), também falou sobre o comprometimento que deve existir entre homens para as mulheres e usou o exemplo do Pastor Daniel e Glaísa de Castro: “Enquanto algumas autoridades escondem suas esposas, ou enquanto algumas autoridades machucam suas esposas, existe a união exemplo deste casal”.

A presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, da OAB Nacional, Cristiane Damasceno, defendeu "que é extremamente importante" a representação política, ainda mais de homens humanistas, para ladear a luta feminina. “Nós somos maioria da população e não podemos ficar invisibilizadas. A mulher agrega, no entorno dela, todo tipo de atividade importante para o funcionamento social. Quando as mulheres são cuidadas, atendidas, olhadas, vistas e visibilizadas, a sociedade muda e evolui”, defendeu a advogada.

O vice-embaixador de Israel,Yonatan Gonen, marcou presença na solenidade e aproveitou para lembrar da luta da embaixada para proteger os direitos das mulheres: "Nossa embaixada é muito ativa na área de prevenção. Trouxemos uma uma delegação de médicos de excelência ao norte do Brasil para identificar casos de câncer de mama”.

Palestras

O evento contou com a presença de especialistas em saúde e autoestima feminina para fomentar o debate e trazer luz para a causa do Outubro Rosa. A roda de palestras foi aberta por Cibele Santos, que é especialista em psicanálise e nutricionista funcional, com especialidade em doenças crônicas, saúde mental e qualidade de vida.

Ela falou sobre como deve-se entender que, para o autocuidado, é necessário que haja um entendimento dos hábitos, principalmente com a alimentação e exercícios físicos. “Quando falamos de câncer, de Outubro Rosa, a gente sabe que é um diagnóstico que mexe muito com o emocional do paciente. Eu não consigo ver o corpo e a mente de maneira unilateral. Claro que cada profissional com a sua especialidade, mas tá tudo interligado.”, pontuou.

A jornalista, empresária e palestrante, Lu Alves também participou relatando sua própria experiência. Lu passou, por duas vezes, pelo câncer de mama, na primeira, uma cura dita por ela como “milagrosa” e a segunda, pouco mais de um ano depois.

“Ali naquele momento eu entendi que eu precisava passar pelo processo. Entendi que onde está sua dor, está seu propósito. Não perguntei para Deus “por que eu”, perguntei “para quê”. Não devemos nos vitimizar, não devemos nos colocar no lugar de vítima, não nos colocar no lugar de abaixar a cabeça, de não ter solução. Às vezes acabou mesmo, mas a gente ainda assim se levanta”, defendeu.

Vinícius Vicente (estagiário) - Agência CLDF

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