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Festival Paralímpico celebra a inclusão de crianças e adolescentes com experiências esportivas

A segunda edição do Festival Paralímpico 2023 celebrou a inclusão de crianças e adolescentes por meio da experimentação de atividades esportivas pa...

25/09/2023 11h45
Por: Redação Fonte: Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A segunda edição do Festival Paralímpico 2023 celebrou a inclusão de crianças e adolescentes por meio da experimentação de atividades esportivas paralímpicas, no Parque Jacques da Luz, em Campo Grande, no último sábado (23). A ação do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) teve coorganização local do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania).

De modo lúdico e recreativo, quatro modalidades esportivas foram apresentadas aos participantes: atletismo, bocha paralímpica, futebol de cinco (para cegos) e voleibol sentado. Cerca de 100 jovens marcaram presença no evento. “O esporte é uma grande oportunidade de inclusão, além de fornecer autonomia e oportunidades. Temos exemplos de atletas com deficiência que conheceram o esporte e hoje já viajam o Brasil e o mundo para competir”, destacou o diretor-presidente da Fundesporte, Herculano Borges.

O Festival recebeu crianças com e sem deficiência de oito a 17 anos, que passaram a ter contato com o Movimento Paralímpico. Além de despertar o interesse pelo esporte, um dos objetivos do evento é identificar potenciais talentos. “O esporte transformou minha vida e fico muito feliz de ser um exemplo para muitas crianças aqui hoje que estão tendo essa primeira experiência com o esporte paralímpico. Talvez muitos não sejam atletas, mas tenho certeza que o esporte é capaz de mudar o futuro de muita gente, dando mais dignidade e motivação”, enfatizou Yeltsin Jacques, bicampeão paralímpico de atletismo e um dos embaixadores do Festival.

Gabriel Ferreira é uma das revelações do judô paralímpico de Mato Grosso do Sul e já rodou o país e o mundo para competir. Neste ano, o atleta, que tem deficiência visual, foi campeão do Jogos Parapan-Americanos de Jovens, na Colômbia. No Festival Paralímpico, o judoca teve a oportunidade de vivenciar novas modalidades. “Eu sempre digo que o esporte é minha vida, eu vivo para isso, para treinar e competir”, revelou.

A segunda edição do Festival neste ano veio de encontro à celebração de duas datas marcantes para o Movimento Paralímpico na última semana: o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro, e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, no dia 22 de setembro.

Tradicionalmente realizado de forma simultânea em todo o país, o Festival Paralímpico esteve em 118 localidades, nas 27 unidades federativas. Segundo o CPB, mais de 21 mil crianças e adolescentes participaram da ação. O evento foi realizado pela primeira vez em 2018, com 48 locais e mais de sete mil crianças. Em 2019, o evento teve 70 sedes e recebeu mais de 10 mil inscritos. No ano seguinte, a ação foi cancelada devido à pandemia de Covid-19 e retornou em 2021, com oito mil participantes em 70 núcleos. Em 2022, foram atendidas 15 mil crianças. A partir deste ano, o Festival passou a ter duas edições anuais.

Matéria e fotos: Lucas Castro, Fundesporte

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