O governo do Acre, por meio do Setor de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Líquidos da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), realizou na manhã desta sexta-feira, 15, em Rio Branco, a inauguração da nova estação de tratamento de esgoto (ETE) do complexo hospitalar, que passou por obras de melhoria e adequação.
“Este é um compromisso da gestão com a qualidade ambiental. Esta é uma obra que foi construída com recursos próprios e que tem o intuito de trazer seguridade ambiental”, explicou o presidente da instituição, João Paulo Silva.
A estrutura passa a contar com novos motores armadores, que têm a função de fazer a decantação do sólido para o líquido. As caixas de secagem foram limpas e reformadas. Todo o conteúdo da caixa foi retirado já seco e encaminhado para o aterro sanitário, funcionando com total eficácia.
Durante a solenidade, autoridades realizaram o plantio de ipês em torno da ETE, para que suas raízes evitem a erosão do solo. “A vegetação proporciona vários benefícios para o meio urbano, com um papel importantíssimo no restabelecimento da relação entre o homem e a natureza”, destaca a chefe do Gerenciamento de Resíduos, Ana Cristina Sena.
O ipê (Handroanthus) é recomendado para arborização urbana por possuir crescimento moderado e raízes profundas. Além de bastante atraente durante a florada, a espécie atrai muitos pássaros.
O momento contou com a presença do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Manoel Moraes, bem com do deputado Nicolau Júnior, do coordenador do Núcleo de Ações de Ouvidoria e Prevenção à Corrupção (Naop), da Controladoria-Geral da União no Acre CGU/AC, Nilberto Mendes; do auditor federal de finanças e controle, integrante do Naop-CGU/AC, Humberto Moraes, e servidores do hospital.
A ETE da Fundhacre é um sistema de tratamento de efluente hospitalar em que ocorre o descarte de medicamentos, sólidos e fluidos diversos, sendo crucial a análise e implementação do tratamento desses dejetos. Nesse ambiente também há efluentes sanitários padrão, bem como o tratamento de efluentes hospitalares voltados para serviços de lavanderias e cozinhas, que podem ser identificados como esgotamento doméstico.
Devido à larga escala e abrangência do tratamento de efluentes hospitalares, é preciso que o estabelecimento conte com estação própria, constituída de bons materiais. O tratamento de efluentes hospitalares da Fundhacre é realizado com processo biológico, para materiais orgânicos; e físico-químico, voltado para a eliminação de matéria inorgânica e orgânica não biodegradável, metais pesados e materiais insolúveis.
No primeiro caso, as bactérias realizam o tratamento removendo os poluentes por meio de ações aeróbias e anaeróbias. Já o tratamento físico-químico envolve a inclusão de elementos químicos para a degradação do material.
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