A equipe do Escritório de Projetos Executivos de Engenharia e Arquitetura (Projetek) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) entregou o projeto de uma estrutura pública com cinco barracões industriais ao município de Cafeara, no Norte do Paraná. Com o projeto em mãos, que especifica todas as questões necessárias para atração de investidores, os técnicos da prefeitura podem viabilizar a construção do edital de licitação da obra.
Esse foi o primeiro projeto concluído por meio do Projetek, uma iniciativa da Secretaria Estadual de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (Seti), Paranacidade e Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar) que visa atender prefeituras de municípios com menos de 30 mil habitantes nas áreas de engenharia e arquitetura.
O trabalho foi realizado pelos técnicos que atuam na UEL: Leonardo Teixeira Bortoleto (Arquitetura); Luiz Zeni da Silva (Elétrica); Felipe Hachiya (Hidráulica); Gabriela Moreira (Orçamento) e Monique Filgueiras (Estruturas).O coordenador do escritório, Aron Petrucci, do Departamento de Construção Civil (CTU), e a professora Teba Silva Yllana, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, apoiaram o trabalho.
A próxima entrega deverá beneficiar a prefeitura de Lupionópolis, com a reforma de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI). Até o final do ano, deverão ser entregues ainda o Terminal de Transporte Intermunicipal de Tamarana e um Clube Social para Sabáudia.
O Projetek da UEL atende 17 prefeituras que integram a Amepar para a elaboração e desenvolvimento de projetos arquitetônicos e de construção civil.O projeto foi criado oficialmente em agosto de 2021, com investimentos do governo estadual para manutenção de equipes compostas por professores e estudantes de graduação e de pós-graduação de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Engenharia Elétrica, além de profissionais registrados nos respectivos conselhos de classe.
A UEL foi a primeira universidade a desenvolver a iniciativa, a partir do investimento de R$ 630 mil do Fundo Paraná. Os recursos serviram para a estruturação do escritório do programa no CTU, no Campus Universitário, entregue em maio do ano passado, e para o custeio das bolsas dos 15 estudantes e profissionais.
Para reduzir os custos das obras, foi adotada a tecnologia BIM (sigla em inglês para Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção), que possibilita a atuação simultânea e colaborativa das áreas envolvidas nos projetos de edificações e instalações.
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