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Safra de tabaco: Cidasc é responsável pelo acompanhamento da comercialização do produto junto às fumageiras catarinenses

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) firma, todos os anos, contrato de prestação de serviços com a Associaç...

11/08/2023 15h05
Por: Redação Fonte: Secom SC
Foto: Reprodução/Secom SC
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A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) firma, todos os anos, contrato de prestação de serviços com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) para realizar, no Estado catarinense, o acompanhamento da comercialização de Tabaco em folha Curado, ou seja, o fumo em folha proveniente da espécie Nicotina Tabacum L., submetido à cura artificial ou natural. O objetivo é verificar a qualidade e sanidade do produto comercializado; acompanhar nos pontos de comercialização; e atuar como mediador entre a indústria e o produtor, quando houver divergência, seguindo o instruído, que estabelece a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) n.º 10, de 13 de abril de 2007, que regulamenta a identidade, qualidade, embalagem, marcação e apresentação do produto.

Foto: Reprodução/Secom SC
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O tabaco produzido no Brasil é um produto de qualidade reconhecido mundialmente. Em Santa Catarina é uma cultura de relevância social e econômica, que movimenta mais de R$ 6 bilhões ao ano, segundo dados da Afubra. No ano de 2023, somente em Santa Catarina, foram realizados mais de 900 plantões in loco, nos pontos de compras localizados em onze municípios. O acompanhamento dos profissionais da Cidasc é feito na esteira de classificação do produto, junto à fumageira, para posterior acordo de comercialização. Este ano, de 1º de janeiro até 30 de junho, foram acompanhadas mais de 9 mil comercializações no Estado catarinense.    

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Conforme o técnico agrícola da Cidasc e gestor da Divisão de Classificação Vegetal (Dicla) da Cidasc, Thiago Borghezan, a classificação do tabaco segue o regulamento do Mapa. “A Instrução Normativa é o instrumento de referência que todos os classificadores utilizam para classificar o tabaco e atestar a qualidade e as características físicas do produto”, destaca Borghezan.

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O processo industrial, porém, é apenas uma das etapas do chamado “complexo fumageiro”, que envolve, além da indústria, o comércio e a produção da matéria-prima. Esta fica por conta de milhares de produtores rurais, integrados à indústria, ou não integrados, normalmente alicerçados no modelo de pequena propriedade familiar rural.

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O tabaco, separado por classe, é comercializado em manocas (maço de folhas de fumo seco) e em fardos. A valorização do produto na compra das fumageiras pode variar de uma empresa para outra dependendo do mercado a ser destinado. A classificação dos produtos de origem vegetal facilita os procedimentos de comercialização dentro do país, diretamente, e indiretamente para a exportação. “Conhecer profundamente o regulamento de cada produto vegetal é de fundamental importância”, afirma Thiago Borghezan, que lembra que a norma do tabaco é bastante complexa e merece atenção no processo classificatório. 

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“A função do profissional da classificação vegetal da Cidasc é enunciar as características do produto e indicar a sua qualidade seguindo o que preconiza a normativa. O classificador vegetal é uma figura bastante conhecida no complexo fumageiro e têm a responsabilidade com o atesto da qualidade do produto final. Vale destacar, que o técnico atua na esteira, como mediador, mas ele só emite parecer se solicitado pelo produtor em alguma divergência que ocorra no momento da comercialização”, finaliza Borghezan.

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A cultura do tabaco no Brasil

O Brasil é o segundo maior produtor de tabaco do mundo, perdendo apenas para a China. Sendo os três Estados do Sul os principais produtores.

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Produção de tabaco 

Após cultivado, o produtor acompanha o processo de desenvolvimento das plantas até a colheita, que não é necessariamente feita de uma só vez. As folhas podem amadurecer em ritmos distintos, de acordo, por exemplo, com a exposição de cada uma à luz solar.

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Após a colheita, as folhas passam pelo processo de cura, que pode ser feito de duas formas. O Tabaco Virgínia, mais comum nas lavouras brasileiras, passa de quatro a cinco dias em uma estufa, com temperatura e umidade controladas. Os demais tipos são mantidos em suspensão por cerca de 40 dias em galpões, expostos a condições naturais, até atingirem o ponto desejado.

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A última etapa na propriedade é a classificação das folhas. Elas são divididas e agrupadas segundo a semelhança de características, observando a classe, posição da folha no pé. O valor de cada tipo será definido no processo de compra, o mercado tem bastante influência na formação do preço do tabaco variando conforme a necessidade de mercado e o volume da safra do ano decorrente. 

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+Instrução Normativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) n.º 10, de 13 de abril de 2007, que define as características do tabaco, conforme a planta, sendo:

Classe: posição da folha no pé;
Subclasse: Cor da folha após a secagem;
Tipo: Conforme a qualidade.

Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
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